Hoje o Brasil já conta com mais de 16 milhões de pessoas curadas de Covid-19, porém, todos estes indivíduos recuperados da infecção estão sujeitos a uma nova forma de apresentação de sintomas, a chamada síndrome pós-Covid.
Segundo estudos, até 4 meses após a recuperação da Covid-19, 80% dos recuperados sentem ao menos um sintoma referente à síndrome.
Isto ocorre pois durante o período de infecção, o corpo gasta muita energia no combate ao vírus, podem ocorrer processos inflamatórios em diversos sistemas, gerando sequelas que perduram por algum tempo após a cura.
De maneira geral, as principais manifestações do pós-Covid relatados até agora são:
Fadiga
Falta de ar
Dores de cabeça
Dores musculares
Queda de cabelo
Perda de paladar e olfato
Dor no peito
Tontura
Tromboses
Palpitações
Depressão e ansiedade
Dificuldades de linguagem, raciocínio e memória
Casos graves da infecção pela Covid-19, com internação e UTI, tendem a prejudicar mais o organismo a longo prazo. Porém, os episódios leves também podem deixar marcas prolongadas.
A tendência é de que sintomas como mal-estar, dores de cabeça e perda de olfato se resolvam sozinhos. Mas caso o incômodo seja intenso, o ideal é procurar atendimento médico a fim de conter os danos e prevenir problemas maiores.
Aqui vão algumas dicas em relação ao que fazer em relação aos principais sintomas pós-covid:
Falta de ar:
O ideal é retomar as atividades aos poucos e, de preferência, com acompanhamento para realização de exercícios respiratórios que auxiliam na recuperação do fôlego.
A sensação de cansaço faz parte da recuperação da Covid-19, mas se o desconforto for intenso, ou houver sensação de náusea, palpitações, desmaios e tontura é necessário se dirigir ao atendimento médico, pois pode ser sinal de que os pulmões não estão funcionando adequadamente.
Dores Musculares:
É importante realizar exercícios físicos gradativamente, tanto de força como de alongamento. Isto ajudará seus músculos e nervos a reaprenderem a se equilibrar e realizar os movimentos melhorando a força e destreza.
A atividade física também auxilia o corpo na retomada da capacidade respiratória.
Perda de memória e transtornos emocionais:
O cérebro é um dos órgãos mais sensíveis ao excesso de inflamações pelo corpo e à queda da oxigenação. Um trabalho feito no Incor com 185 pessoas que contraíram o coronavírus mostrou que 80% manifestaram algum comprometimento cognitivo, como dificuldade de atenção, raciocínio e perda de memória. Outro ponto é que até 40% dos pacientes desenvolvem transtorno de ansiedade e/ou depressão.
Para ajudar no dia-a dia, vale elaborar rotinas, utilizar lembretes no celular ou em bilhetes que te auxiliam a não esquecer as coisas mais importantes.
Para melhorar sua funcionalidade mental, também é necessário realizar exercícios, como jogos de memória, leitura de livros ou jornais. Quanto mais você exercitar seu cérebro, melhor ele irá se recuperar.
Outra ferramenta que pode ser utilizada são os aplicativos que estimulam a cognição como o app, “Exercícios para o cérebro”, que, através de jogos no celular, auxilia na reabilitação cognitiva
Alguns medicamentos também podem auxiliar na falta de memória e concentração, portanto, se perceber que as dificuldades cognitivas estão se agravando, não exite em procurar auxílio médico.
Idosos e portadores de doenças de base merecem atenção especial, visto que, o organismo já debilitado sofre mais com as sequelas
Ainda há estudos sendo realizados para verificar se algumas destas sequelas podem ser permanentes, porém a maior parte dos casos tem se resolvido após determinado tempo.
É importante salientar que, a qualquer sinal de gravidade dos sintomas, é necessário agir rápido e receber a assistência correta para que o quadro possa ser solucionado.
Apesar de ter caído quase 30% em 20 anos, o número de fumantes no Brasil ainda é elevado: são 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens que [...]
Quem nunca sentiu depois do almoço aquela preguicinha junto com uma vontade de tirar um cochilo?! O desejo de dormir após as refeições é normal[...]