Como os exercícios afetam o sistema imunológico

Manter o corpo em forma pode ser uma boa ideia para se defender de germes e de vírus

Fazer exercícios, afinal, fortalece ou enfraquece nosso sistema imunológico? Os estudos mais recentes mostram que estar em forma melhora as defesas do corpo e que uma sessão de atividade física, mesmo que isolada, aumenta nossa capacidade de defesa contra germes, bactérias e vírus, informa o The New York Times.

Um estudo feito com maratonistas e outros atletas de resistência mostrou que eles passam poucos dias do ano doentes e indicou que fazer exercícios melhorou seu sistema imunológico (e não piorou, como se acreditava antigamente).

Uma pesquisa feita com camundongos mostrou que os que correram 30 minutos por dia durante algumas semanas tinham mais chance de sobreviver a uma gripe agressiva do que os sedentários.

E outra descobriu que depois dos exercícios havia um pico de células de defesa no corpo de roedores, e que elas se deslocaram para o pulmão, o intestino e outras partes do corpo que teoricamente poderiam estar expostas a germes durante o exercício. Depois de algumas horas, essas células voltaram à corrente sanguínea.

“É seguro se exercitar, mesmo com as preocupações com o coronavírus”, afirma James Turner, professor de ciências da saúde da Universidade de Bath, na Inglaterra, e coautor de uma revisão de estudos sobre exercício e imunidade. Para ele, as atividades físicas provavelmente vão reduzir o risco de ter uma infecção.

Mas há um porém: quem não se mexe faz tempo não deve começar agora a fazer exercícios pesados. “Um aumento muito grande na intensidade ou na duração de um exercício pode ter efeitos negativos sobre o sistema imunológico, especialmente de quem está começando agora”, explica Jeffrey Woods, especialista no tema e professor da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.

Por fim, se for à academia, não esqueça de lavar as mãos antes e depois dos exercícios, manter distância de quem esteja espirrando ou tossindo e de higienizar o equipamento antes de usar, pois micro-organismos nocivos, como germes e vírus, podem sobreviver nessas superfícies.

FONTE: Viva a Longevidade