Sobrepeso e obesidade encabeçam a lista dos assuntos de saúde pública no Brasil e no mundo. Saiba a diferença sobre eles e os motivos para a preocupação.
Muito mais do que uma questão de estética na luta com os padrões impostos pela sociedade, obesidade e sobrepeso são problemas de saúde pública. A prevalência delas aumenta cada vez mais, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. Estima-se que em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo assusta pois ele tende a crescer e chegar nos 75 milhões, caso nenhuma medida seja tomada.
A obesidade no Brasil vem crescendo cada vez mais. Segundo a Abeso (Associação Brasileira Para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), cerca de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade. Os índices para a obesidade infantil estaria em torno de 15%.
Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostra que a proporção de adultos com excesso de peso aumentou de 46,5% para 53,7%. Em relação à obesidade, o percentual foi de 12,5% para 17,7%, um aumento de 41,6%.
Segundo o Ministério da Saúde, a “obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que causa prejuízos à saúde do indivíduo. A obesidade coincide com um aumento de peso, mas nem todo aumento de peso está relacionado à obesidade, a exemplo de muitos atletas, que são “pesados” devido à massa muscular e não adiposa.”
Os fatores genéticos podem determinar a suscetibilidade para o ganho de peso, mas não são os únicos elementos. Fatores ambientais e estilo de vida, como hábitos alimentares inadequados e sedentarismo, influenciam muito no aparecimento da doença.
Os dados do Ministério da Saúde assustam: No Brasil, estima-se que 20% das crianças sejam obesas e que cerca de 32% da população adulta apresentem algum grau de excesso de peso, sendo 25% casos mais graves.
A obesidade atinge mais as áreas urbanas e também está
relacionada à renda familiar, pois quanto maior o seu poder aquisitivo, maiores as chances da obesidade aparecer. O excesso de peso não escapa da população com menor poder aquisitivo pois podem ter defasagem de orientação alimentar adequada, atividade física reduzida e consumo de alimentos muito calóricos.
Uma das maneiras de diferenciar sobrepeso de obesidade é pelo índice de massa corporal (IMC). Um resultado entre 18,5 e 25 é normal. Entre 25 e 29,9 é sobrepeso. 30 ou mais é obesidade.
É importante ressaltar que a medida da circunferência abdominal também é essencial. Com o auxílio de uma fita métrica, expire de forma natural e meça o contorno do abdome. A faixa considerada normal é abaixo de 82 cm em mulheres e abaixo de 95 cm em homens.
O INCA (Instituto Nacional do Câncer), ressalta a importância de calcular o IMC e a simplicidade de obtenção, baixo custo e correlação com a gordura corporal frente a outros tipos de medição.
O IMC é a sigla para Índice de Massa Corporal. O objetivo desse método é avaliar o peso do indivíduo em relação à sua altura e, assim, indicar se está dentro do peso ideal.
O Inca explica: “O Índice de Massa Corporal (IMC) é obtido a partir da divisão do peso em quilogramas pelo quadrado da altura em metros (kg/m2). Valores de IMC acima de 25,0 kg/m2 caracterizam excesso de peso, sendo que, valores de 25,0 kg/m2 a 29,9 kg/m2 correspondem a sobrepeso e valores de IMC ≥ 30,0 kg/m2 à obesidade8 12. Essas definições são baseadas em evidências que sugerem que estes valores de IMC estão associados ao risco de doenças e morte prematura.”
O Ministério da Saúde chama a atenção para o fato de que, “quanto maior for o IMC de uma pessoa, maior a chance dela morrer precocemente e de desenvolver doenças do tipo diabete melito, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.” Muita gente acha que só o IMC alto gera problemas de saúde, mas engana-se que pensa assim, “pois o índice de mortalidade também aumenta em indivíduos com IMC muito baixo, especialmente por causa de doenças infecciosas e dos pulmões. O ideal
é manter-se entre as faixas de 20 a 25kg/m2.”
Restaurar a nutrição adequada e saudável é a chave para o processo. Toda a compulsão e exagero devem ser reduzidos de forma que o hábito alimentar do paciente se torne algo prazeroso, sem culpa e, principalmente, saudável.
Monitoramento, cuidados médicos e aconselhamento com nutricionistas são fundamentais no processo de tratamento da obesidade e do sobrepeso.
Fonte: TelaVita
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