• 2 setembro, 2017

Uso do álcool

Uso do álcool

Bebidas alcoólicas são consumidas em larga escala em todo o mundo. Apesar de a maioria das pessoas bebê-las em quantidades moderadas, o consumo excessivo é atualmente um problema de saúde pública mundial.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 4% das mortes no mundo estão relacionadas ao uso abusivo de álcool e suas consequências (acidentes, câncer, doenças cardiovasculares e cirrose hepática).

Apesar de ter seu uso legalizado em boa parte do mundo, o álcool é considerado uma droga psicotrópica, pois atua no sistema nervoso central, provocando mudanças de comportamento, além de ter o potencial de provocar dependência química, o chamado alcoolismo.

Brasil

Um levantamento feito em 2007 pela Secretaria Nacional Antidrogas do governo brasileiro investigou os padrões de consumo de álcool na população do País e constatou que 52% dos brasileiros acima de 18 anos toma bebida alcoólica pelo menos uma vez ao ano.

Efeitos no organismo

O álcool produz diversos efeitos, caracterizados por duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora. Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer euforia, desinibição e maior facilidade para se comunicar.

Com o passar do tempo, os efeitos depressores, como falta de coordenação motora, descontrole e sono, começam a surgir. E, quando o consumo é muito exagerado, ele pode levar até ao coma alcoólico.

Causas

O consumo de bebida alcoólica começa geralmente na adolescência e causas sociais, culturais e emocionais contribuem para isso.

Entre essas causas estão:

  • Oportunidade – o álcool está largamente disponível em locais em que há concentração de jovens, embora sua venda seja proibida para menores de 18 anos. Ou seja: se a oportunidade aparece, o jovem experimenta.
  • Sensações – o poder do álcool de transformar emoções é um atrativo para os jovens. Ou seja: dá “barato”.
  • Pressão do grupo – o jovem pode se sentir incitado a consumir álcool para ser socialmente aceito pelo seu grupo.
  • Amortecedor – o álcool pode amenizar sentimentos de solidão, inadequação, baixa autoestima ou falta de confiança.
  • Pressão externa – a sociedade atual tende a querer eliminar os sentimentos de tristeza, descontentamento e solidão e cultua um modelo de felicidade diretamente ligado à satisfação pelo consumo, por exemplo, de carros e bebidas. Ou seja: quem não se encaixa está do lado errado.
  • Prazer – álcool gera, em um primeiro momento, sensações prazerosas (euforia, desinibição) ao ser consumido. O excesso no consumo de álcool ao longo do tempo pode gerar dependência.

Os fatores que podem levar a tal situação envolvem aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais

Consequências 

Prejuízo da vida familiar, social e profissional estão entre as principais consequências do alcoolismo. Além disso, os dependentes do álcool podem desenvolver várias doenças. Entre elas, destacam-se o acometimento do fígado, aparelho digestivo, sistema cardiovascular e sistema nervoso.

Sintomas

Entre os principais sintomas da dependência do álcool estão:

  • Necessidade de beber maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos;
  • Desejo muito grande de beber associado a descontrole em relação a quando parar;
  • Sintomas desagradáveis (agitação, confusão, alteração de humor, dor de cabeça, insônia, entre outros) após ter ficado algumas horas sem beber (síndrome de abstinência) e aumento da ingestão de álcool para aliviar esses sintomas.

Tratamento

O tratamento para o alcoolismo varia conforme as características da pessoa e da doença. Psicoterapia individual, grupos de ajuda e tratamento medicamentoso estão entre as opções disponíveis. Por isso, é importante fazer uma avaliação clínica antes de iniciá-lo.

Prevenção

A prevenção do uso abusivo de álcool começa na infância e vai até o final da adolescência, com a conscientização dos efeitos danosos dos excessos de bebida alcoólica do pon

FONTE: Juntos pela Saúde

Fonte: Flowing