• 1 setembro, 2017

Fora do ritmo

Sintomas das arritmias cardíacas devem ser valorizados

Para receber e bombear o sangue, o coração funciona com um estímulo elétrico produzido por um conjunto de células que fazem as vezes de uma bateria natural. Qualquer desacerto nesse sistema dá origem às arritmias cardíacas, que podem acelerar ou reduzir os batimentos cardíacos ou, ainda, torná-los descompassados.

Os sintomas típicos são as palpitações ou a sensação de batimento falho, além de fadiga, tontura, queda da pressão arterial, confusão mental e até desmaios. A manifestação mais grave é a parada cardíaca, que, contudo, tem como ser revertida se houver socorro imediato, com desfibrilador.

É essa consequência, aliás, que gera os casos de morte súbita, mais comuns em portadores de doenças cardíacas congênitas que desconheciam tais condições.

Quem está no alvo?

Qualquer pessoa pode ter arritmia, inclusive indivíduos não sedentários e atletas de alto desempenho — daí a importância da avaliação pré-atividade física.

No entanto, o problema ocorre com mais frequência nos cardiopatas e naqueles que possuem história familiar de doenças do coração. Idosos também são bastante afetados por um tipo específico de alteração, a fibrilação atrial, que acomete 10% da população com mais de 75 anos.

O tratamento desses distúrbios requer medicamentos ou procedimentos minimamente invasivos, a exemplo do implante de marca-passo, dependendo do tipo de arritmia.

Já a prevenção, como sempre, exige um estilo de vida saudável e visita médica anual, mesmo porque batimentos irregulares podem ser detectados durante a própria consulta, na ausculta cardíaca.

FONTE: Juntos pela Saúde

Fonte: Flowing