A dependência emocional é mais comum do que se parece. Logo, ela é definida pela necessidade de outra pessoa para viver, de não saber como agir sozinho, não se sentir feliz, nem motivado se não houver alguém do lado.
Dessa maneira, o grande problema é que esta dependência causa desgastes no relacionamento, no convívio e, é o indício de um sério transtorno que prejudicará a saúde e as relações sociais. Mas afinal, você sabe tudo o que configura uma dependência emocional?
A dependência emocional é uma condição psicológica que afeta não só quem a possui como também as pessoas com quem há o relacionamento. Sendo assim, esta condição comportamental e emocional afeta a capacidade do indivíduo de se relacionar.
Geralmente surge entre um casal, mas também há as exceções de quem depende de algum amigo ou parente. Portanto, torna-se algo muito difícil e de grande sofrimento tomar decisões sozinho, é como se não houvesse capacidade para tal.
Além disso, quando há o controle ou manipulação de um dos envolvidos com o parceiro, caracteriza-se a dependência emocional como algo patológico, onde será necessário um tratamento. Nesses casos, pode ser configurado como um tipo de transtorno de personalidade.
A dependência emocional na maioria dos casos provém de uma fragilidade adquirida ainda na infância, no crescimento em uma família com muitos conflitos e pouco suporte para a criança.
Desse modo, excesso de regras, punições e falta de amparo, segurança, carinho e amor causam uma grande carência afetiva e esta pessoa procurará por quem supra sua carência e insegurança na fase adulta da vida.
Sendo assim, o oposto também pode despertar este transtorno. No entanto, cuidados em excesso e muito afeto, sem correções quando necessárias formam uma pessoa adulta dependente de tratamentos especiais e exclusividades para o resto da vida.
Contudo, a maneira como a criança é educada e criada fará toda a diferença em seu comportamento na fase adulta. Isso pois, inconscientemente ela adquire o desejo de buscar o que lhe faltou como forma de completar a vida quando chega a adolescência ou fase adulta.
Para saber se você é uma pessoa com dependência emocional, basta olhar para si tentando identificar os seguintes sinais:
Entre muita atenção e cobranças, é comum também que o parceiro programe o dia do companheiro, se antecipando para qualquer necessidade. Logo, não consegue se programar sem considerar ter o outro por perto.
Não há possibilidade de sair, ou se divertir se não for acompanhado do seu parceiro. Sendo assim, sempre se faz disponível para seu companheiro e até mesmo desmarca seus compromissos para estar com ele.
A pessoa se sente inferior em tudo, se cobra muito, se humilha e não se acha merecedora do companheiro que tem. Nesses casos, a pessoa coloca seu parceiro em um pedestal.
A pessoa espera a avaliação positiva do companheiro para tudo o que faz e ela depende da sua resposta para se sentir bem. Dessa forma, depende da validação para sair, se vestir, publicar fotos, entre outros elementos.
Suas emoções, sonhos e desejos são reprimidos ao decorrer da vida e passa a viver a vida do outro. Contudo, passa a viver pelo outro, deixando completamente sua subjetividade de lado.
Essa pessoa não aceita perder o controle de tudo que acontece com ela e com o parceiro, tentando sempre alterar algo que possa lhe causar desconforto. É muito comum desenvolver TOC.
O sentimento de incapacidade de decisão reprime todos seus planos e por receio dele não ser aceito, há a preferência de descartá-lo.
Excesso de medo de ser trocado, abandonado ou que o parceiro encontre uma pessoa melhor. Esse sentimento sufocará o companheiro na relação.
A falta de amor do companheiro cria a sensação de vazio e impotência.
A pessoa espera que algum dia tudo ficará bem e ignora os problemas que surgem durante o relacionamento para não causar desconforto em falar sobre eles com o parceiro.
Se sente obrigado a fazer os outros felizes e quando acha que algo não está certo ou perfeito se culpa profundamente.
Sente-se dependente e feliz no relacionamento, mas de repente passa a odiar, sentir raiva e isso gera discussões e vitimismo.
Bom, se você se identificou com alguns sinais que citamos no tópico anterior, talvez você seja uma pessoa dependente emocionalmente. Porém, há maneiras de reverter a situação. Sendo assim:
É necessário o trabalho para aumentar a autoestima. Isso pois, sem ela a pessoa não terá a capacidade de reconhecer o que realmente a faz importante no relacionamento, o que é excessivo ou que fortalece a relação.
Não sobrecarregue o parceiro, se há a necessidade emocional de companhia, procure dividir o seu tempo com outras pessoas, como amigos mais próximos e familiares. Dessa forma, saia mais sozinho e procure um terapeuta para extravasar os problemas.
Mesmo com situações que você não possui o controle, lembre-se de que você tem o controle de si próprio. Contudo, suas ações e sentimentos não dependem somente dos outros para serem realizados.
Procure programar o seu dia sem depender do parceiro para realizar as tarefas. Assim você aumenta o seu círculo de amizades e não sufoca o companheiro. Aprenda a estar só, com amor próprio. Além disso, é muito importante se libertar dos sentimentos destrutivos, pois mesmo em um relacionamento cada um tem sua individualidade.
Portanto, não é saudável se apegar a outra pessoa para viver, então temos que solidificar nossas crenças e sonhos para que um companheiro seja alguém com quem possamos dividir o peso dos acontecimentos da nossa vida, e não que seja o objetivo dela.
Procure um especialista e aceite o seu problema, esse é o primeiro passo do tratamento, e tenha a certeza que se fortalecer individualmente só lhe trará crescimento pessoal e um relacionamento estável e feliz.
Fonte: TelaVita
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