Vamos adivinhar: a sua promessa de 2020 foi emagrecer? Na hora que se pensa nisso, é normal ficar perdido, a oferta de dietas por aí é imensa, e nem todas são bacanas para a saúde ou trazem resultados duradouros.
Mas por que isso acontece? Muito devido a falta de uma orientação médica. Além disso, a maioria das dietas se torna uma mudança temporária (até porque, muitas são insustentáveis por mais de duas ou três semanas), e ao voltar à vida de antes, é normal recuperar o peso anterior. Estudos mostram, inclusive, que algumas dietas podem fazer você ganhar mais peso do que você tinha antes.
A grande sacada está em mudar sua vida para ter o peso ideal e também saúde de uma maneira mais permanente. Pensando nisso, o VivaBem resolveu reunir um time de nutricionistas, nutrólogos e endocrinologista para avaliar 26 dietas e indicar quais são as melhores e piores, para que isso sirva de guia para você.
Conversamos com Andrea Pereira, nutróloga do Departamento de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein (em São Paulo); Guilherme Giorelli, diretor da SMEERJ (Sociedade de Medicina Esportiva e do Exercício do Rio de Janeiro); Maria Edna de Melo, médica assistente do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de medicina da Universidade de São Paulo) e diretora do departamento de obesidade da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia); Mariana Del Bosco, especialista em Fisiologia do Exercício pela Unifesp e mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP e Mônica Beyruti, especialista em Fisiologia do Exercício pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e em Nutrição em Cardiologia pela Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo).
Dieta Mediterrânea:
Baseada na alimentação dos países banhados pelo Mar Mediterrâneo (Itália, Grécia, França e Espanha), ela visa uma mudança completa de estilo de vida, que leva ao emagrecimento por incluir alimentos saudáveis com atividades leves no dia a dia.
Dieta Dash:
Essa metodologia controla as quantidades de sódio e é indicada como guia alimentar para quem tem ou quer prevenir a pressão alta, que pode impactar indiretamente no peso –ou mesmo diretamente, se o tamanho das porções for controlado.
Dieta Mind:
Fusão entre a dieta mediterrânea e a Dash, a Mind busca prevenir problemas mentais (em inglês, mind significa mente), mas uma alimentação saudável dessa forma ajuda no controle de peso.
Dieta TLC:
Focada no combate ao colesterol e proteção da saúde do coração, a dieta reduz as gorduras saturadas consumidas no dia, o que pode levar ao emagrecimento. Com controle de porções, é uma boa para perder peso.
Dieta nórdica:
Como a dieta mediterrânea, ela tenta trazer para outros lugares os hábitos alimentares de uma região específica (no caso, os países escandinavos), incluindo frutas vermelhas, peixes e outros alimentos típicos.
Dieta dos pontos:
O método conta calorias através de pontos e não controla os tipos de alimentos ingeridos, apenas a energia consumida. Apesar das dúvidas sobre essa liberdade, pode ser saudável se feita com supervisão.
Dieta vegetariana:
Este modelo de alimentação (e estilo de vida) preconiza a retirada das carnes ou mesmo de alimentos derivados de animais, mas pode ajudar a emagrecer quando feita de forma correta.
Jejum intermitente:
O método consiste em ficar sem se alimentar algumas horas por dia ou mesmo um ou mais dias da semana, além de controlar a alimentação quando comer. Bastante em moda, é preciso ter cuidado com o que se come nos intervalos.
Dieta paleolítica:
Que tal voltar a se alimentar como seus antepassados? Essa dieta corta industrializados, massas e tudo que não existia no período paleolítico. No entanto, é complicada de ser seguida.
Dieta flexível:
Essa metodologia prega que você pode consumir qualquer alimento, desde que você respeite as quantidades de carboidratos, proteínas e gorduras indicadas pelo seu profissional de saúde.
Dieta Dukan:
Reduzir carboidratos e priorizar proteínas e gorduras: a dieta Dukan tem quatro fases e promete um emagrecimento rápido, mas é polêmica, principalmente com relação à manutenção do peso perdido.
Dieta low carb:
Dietas como a Atkins e Dukan são exemplos de dietas low carb, ou seja, com poucos carboidratos. Nessa modalidade, entra qualquer plano em que os carboidratos sejam 40% ou menos das calorias consumidas no dia.
Dieta Atkins:
Percursora das dietas ricas em proteínas, a Atkins foi reformulada recentemente e também prioriza proteínas e gorduras, diminuindo os carboidratos. Mesmo assim, é difícil de ser mantida.
Dieta do metabolismo rápido:
Baseada em um livro norte-americano, esse método muda sua alimentação três vezes na semana, por 28 dias. É trabalhoso e não parece realmente afetar o metabolismo.
Dieta crudívora:
Já ouviu falar em pessoas que não só são vegetarianas, mas só consomem itens crus? Pois é, é essa dieta aqui! Os alimentos só podem ser aquecidos até 40ºC, mas metodologia pode ser perigosa.
Dieta alcalina:
Será que o que comemos seria capaz de mudar o pH do do nosso sangue? Os defendores dessa dieta dizem que sim, mas não há respaldo científico.
Dieta do ovo:
De vilão a mocinho, o ovo entra como base nessa alimentação com baixo consumo calórico diário, no entanto, não vale a pena consumir tantos ovos como esse método indica.
Dieta Whole30:
O desafio, que virou moda na internet, é ficar 30 dias sem álcool, doces, cereais e alguns grãos. No entanto, ao contrário do que a moda diz, ela não é tão saudável, principalmente por sua restrição.
Dieta detox:
Tá ai a dieta mais indicada quando passam as festas de final de ano: dizem ser a mais indicada para limpar o corpo e ainda perder uns quilinhos. No entanto a ciência nos mostra que o corpo é perfeitamente capaz de se desintoxicar sozinho.
Dieta cetogênica:
Criada inicialmente para ajudar quem tem epilepsia, a dieta reduz drasticamente os carboidratos para usar a energia da gordura do corpo e tem bom emagrecimento. Mas o método é bastante difícil de ser seguido e traz sintomas ruins.
Dieta do tipo sanguíneo:
Será que uma pessoa com sangue O deve ter uma alimentação diferente de quem é AB? É isso que essa dieta defende, porém se nenhum embasamento científico.
Dieta dos 21 dias:
Dizem que 21 dias são suficientes para consolidar um novo hábito. Mas especialistas não acreditam que essa dieta seja o suficiente para ter um emagrecimento saudável e duradouro.
Dieta da sopa:
Trocar uma ou mais refeições por sopa é um método muito usado no Brasil, mas que nem sempre é tão vantajoso, pois pode reduzir a ingestão de nutrientes importantes.
Dieta líquida:
O método troca as refeições por sopas, sucos ou shakes e normalmente é usado para perder um pouco de peso em períodos curtos e é muito popular no Brasil, mas pode trazer restrições alimentares sérias.
Dieta da USP:
Apesar do nome enganoso, essa dieta não tem nada a ver com a Universidade de São Paulo, e especialistas tanto de lá quanto de outras instituições tem muito para criticar sobre esse método.
Dieta do HCG:
Esse método é considerado potencialmente perigoso: ele alia uma dieta extremamente pobre em calorias a aplicação de hormônio, que pode causar danos diretos à saúde.
Critérios do Ranking As dietas do Ranking das Dietas UOL VivaBem foram avaliadas nos seguintes critérios:
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