Dois estudos recentes jogam por terra a noção de que existe o “gordinho” saudável.
Um trabalho da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, avaliou dados de 3,5 milhões de pessoas por cinco anos e mostrou que os obesos têm maior risco de morte por derrames e infartos. Isso acontece mesmo com os obesos que estão metabolicamente bem, com níveis normais de pressão arterial e de taxas de glicose e colesterol. Trabalhos anteriores apontavam que um em cada três obesos era saudável, o que não se confirmou no novo estudo.
Apesar de todos os participantes do estudo se mostrarem inicialmente saudáveis, os que estavam obesos apresentaram um risco 96% maior de desenvolver “falência” cardíaca, 50% maior de apresentar doença nas coronárias e 7% maior de ter um acidente vascular cerebral.
Segundo dados dos Centros de Controle de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, 36% dos americanos hoje são obesos. É importante que os médicos deixem claro para a população que a obesidade aumenta os riscos para a vida das pessoas. Para muitos especialistas, não adianta apenas monitorar diabetes, colesterol e hipertensão arterial sem buscar reduzir o peso de quem está obeso.
Para tentar controlar a obesidade, ainda não se inventou nada melhor que a combinação efetiva de uma alimentação adequada com o aumento da prática de atividades físicas. Nos casos mais graves, o médico pode optar por tratamentos complementares, mas a mudança de estilo de vida é central nessa história.
Por falar em sedentarismo, outro estudo que avaliou quase 8 mil adultos, durante quatro anos, mostrou como é importante as pessoas evitarem ficar sentadas por horas a fio em casa ou no trabalho. Segundo pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, quem passa muito tempo sentado deveria se movimentar a cada meia hora, nem que fosse uma curta caminhada de cinco minutos, para evitar o risco de morte prematura.
Os especialistas descobriram que das 16 horas diárias que as pessoas passam acordadas, elas ficam cerca de 12 horas sentadas. O resultado do trabalho mostra que quem passa mais de 13 horas sentado tem duas vezes mais chance de morrer de forma prematura do que quem passa menos de 11 horas. E o intervalo de tempo que a pessoa passa sentada também tem importância. Quem permanece sentado por períodos menores que 30 minutos tem chance 55% menor de morte precoce do que quem passa mais tempo. Já parou para pensar quanto tempo por dia você fica sentado?
FONTE: Época – Por Jairo Bauer
Fonte: FlowingApesar de ter caído quase 30% em 20 anos, o número de fumantes no Brasil ainda é elevado: são 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens que [...]
Quem nunca sentiu depois do almoço aquela preguicinha junto com uma vontade de tirar um cochilo?! O desejo de dormir após as refeições é normal[...]