Apesar de haver muita informação sobre os malefícios do cigarro, são muitas as pessoas que ainda mantêm esse hábito. Sendo que, em grande parte, esse vício acontece por conta da nicotina.
Então, neste texto, nós vamos explicar tudo sobre essa substância: o que é, como ela age no organismo e como o vício acontece.
Boa leitura!
A nicotina é uma substância presente nas folhas de tabaco, a partir das quais se produz o fumo.
Ela se encontra tanto em produtos que geram fumaça, como cigarros e cachimbos, quanto em tabaco de mascar e rapé.
A molécula da nicotina imita o papel de um neurotransmissor chamado acetilcolina, o qual está presente nas células nervosas do cérebro e é responsável por diversas funções, como frequência do coração, memória, movimentos musculares e aprendizado.
Então, quando a nicotina chega ao cérebro, ela se junta a esses neurotransmissores, afetando todas essas áreas citadas acima.
Além disso, a nicotina aumenta a liberação da dopamina, que é responsável pela sensação de bem-estar e felicidade, e é aí que surge o vício, pois a pessoa irá sempre buscar o tabaco a fim de ter essa sensação de recompensa rápida, precisando de cada vez mais para alcançar esse estado.
Sim, além do vício, a nicotina também faz com que os vasos sanguíneos diminuam de diâmetro, que é o que chamamos de vasoconstrição, e também pode causar aumento da pressão arterial.
Não só isso, a nicotina também é responsável por diversos tipos de câncer, uma vez que ela é capaz de gerar mutações no DNA, fazendo com que as células passem a se reproduzir de forma deficiente.
O problema é tão sério que, em entrevista, o especialista José Rosemberg ressalta que a expectativa de vida de um fumante é de 20 a 25 anos menor do que a de alguém que não fuma.
Nos tópicos acima, falamos como a nicotina age no cérebro e como ela é o fator principal que leva ao vício no tabaco. Então, agora, vamos explicar em detalhes como esse vício acontece.
Confira!
Como falamos, a nicotina é capaz de aumentar a liberação de dopamina, que é um neurotransmissor responsável pelo ânimo, motivação, prazer, sistema de recompensa e humor.
Assim, quando a nicotina chega ao cérebro a pessoa é tomada por essa sensação de prazer e recompensa rápida, de forma que sempre irá buscar por essa fonte de bem-estar.
Porém, com o tempo, o organismo vai começar a criar uma certa tolerância aos efeitos da nicotina, de forma que a pessoa precisará de muito mais para se sentir bem, que é o que acontece com as drogas.
E, quando a pessoa tenta parar de fumar, diminuindo o uso da nicotina, o cérebro passa a produzir menos dopamina, de forma que, para compensar, o organismo começa a produzir mais noradrenalina, que é o hormônio do estresse. Por isso, as pessoas ficam mais irritadas e tendem a desistir da abstinência.
Por conta dessa sensação de alívio rápido, a pessoa acaba recorrendo a essa substância sempre que sente emoções difíceis, como a raiva e a tristeza.
Assim, é criada uma relação de dependência emocional, uma vez que a pessoa não consegue encontrar outros meios para lidar com o modo como se sente.
Alguns sinais do vício são:
O tratamento mais recomendado para o vício em nicotina é a Terapia Cognitivo-Comportamental, isso porque essa abordagem terapêutica tem como foco a mudança de crenças disfuncionais e padrões de comportamentos tóxicos.
E como o vício é justamente esse conjunto de gatilhos e comportamentos aprendidos, esse tipo de terapia se mostra a mais eficaz para essa situação.
Além disso, quando for necessário, o psicólogo pode realizar um tratamento em conjunto com outros profissionais da saúde, como o psiquiatra.
Fonte: Texto retirado do Blog Eurekka
Link: https://blog.eurekka.me/nicotina/
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