Por que os homens também podem perder o controle da micção
Em circunstâncias normais, o trabalho da bexiga, que armazena a urina, e do músculo que fecha a uretra, o esfíncter, é perfeitamente coordenado. Na fase de enchimento, a bexiga ca relaxada e o esfíncter, contraí- do. Na hora do esvaziamento, ocorre exatamente o inverso. Quem comanda esse intrincado processo, claro, é o cérebro.
Especialista indica o tratamento
Na incontinência urinária, que consiste na perda involuntária de urina, tal coordenação ca comprometida, seja por conta do acometimento de alguma dessas estruturas, ou até de ambas, seja por conta de doenças neurológicas que inter ram no comando cerebral necessário para o devido controle da micção. Nos homens que não possuem problemas neurológicos, as cirurgias de próstata, tanto para o tratamento de câncer quanto para o de aumento benigno da glândula, constituem as principais causas de incontinência temporária ou permanente, o que pode ocorrer por lesão no esfíncter, por obstrução do canal entre a bexiga e a uretra e por hiperatividade da bexiga. Fora isso, traumas e condições congênitas também têm possibilidade de tornar os indivíduos do sexo masculino incontinentes.
Tratamento
Esses diferentes fatores podem determinar três tipos de incontinência, ou seja, a de esforço, a de transbordamento e a de urgência. O primeiro passo é reconhecer corretamente a condição, já que cada uma recebe uma abordagem diferente. Feito isso, o especialista consegue indicar o tratamento mais adequado, que vai de medicamentos, passando por reabilitação pélvica e estimulação elétrica, até procedimentos cirúrgicos, entre outros.
FONTE: Juntos pela Saúde
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