Todo mundo já se entristeceu, ficou ansioso ou teve medo, já que essas emoções fazem parte da natureza humana. Mas elas merecem avaliação profissional quando passam a nos acompanhar o tempo todo. A ansiedade exige atenção quando se torna constante, sem causa justificável. A pessoa passa a temer, principalmente, perdas futuras, imprevisíveis, o que gera grande desconforto e insegurança. O estado constante de alerta provoca sintomas como boca seca, diarreia, náusea, palpitação e sensação de bolo no estômago, só para citar alguns.
A depressão pode até ter a ansiedade como manifestação, mas é bem distinta. Embora também impacte o corpo, o transtorno muda mesmo o humor. A tristeza e a melancolia, que muitas vezes até derivam de perdas reais — morte de um ente querido, demissão ou separação —, aumentam com o tempo, tomando o lugar de qualquer sensação de prazer.
Os quadros de medo e pânico, por sua vez, têm igualmente a ansiedade como característica comum, mas são fenômenos diferentes. Enquanto o medo envolve algo concreto, como objetos, animais, pessoas ou situações, e gera uma reação que geralmente desaparece quando cessa a exposição, o pânico caracteriza-se por ataques súbitos de ansiedade sem desencadeante específico e pelo temor prolongado de recorrência. As queixas se parecem com as relatadas pelos ansiosos, acrescidas da sensação de perda de controle.
Ansiedade constante exige atenção
De todos esses transtornos, somente o medo pode ser combatido apenas com psicoterapia. Os demais exigem medicamentos, além de acompanhamento psicológico.
Como sempre, é essencial mudar o estilo de vida, com atividade física, sono reparador, convívio social, pouco estresse e dieta equilibrada.
Afinal, cuidar do corpo favorece não só a saúde do corpo, mas também a mental.
FONTE: Juntos pela Saúde
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