• 25 agosto, 2017

Como reconhecer as emoções?

Todo mundo já se entristeceu, ficou ansioso ou teve medo, já que essas emoções fazem parte da natureza humana. Mas elas merecem avaliação profissional quando passam a nos acompanhar o tempo todo. A ansiedade exige atenção quando se torna constante, sem causa justificável. A pessoa passa a temer, principalmente, perdas futuras, imprevisíveis, o que gera grande desconforto e insegurança. O estado constante de alerta provoca sintomas como boca seca, diarreia, náusea, palpitação e sensação de bolo no estômago, só para citar alguns.

A depressão pode até ter a ansiedade como manifestação, mas é bem distinta. Embora também impacte o corpo, o transtorno muda mesmo o humor. A tristeza e a melancolia, que muitas vezes até derivam de perdas reais — morte de um ente querido, demissão ou separação —, aumentam com o tempo, tomando o lugar de qualquer sensação de prazer.

Os quadros de medo e pânico, por sua vez, têm igualmente a ansiedade como característica comum, mas são fenômenos diferentes. Enquanto o medo envolve algo concreto, como objetos, animais, pessoas ou situações, e gera uma reação que geralmente desaparece quando cessa a exposição, o pânico caracteriza-se por ataques súbitos de ansiedade sem desencadeante específico e pelo temor prolongado de recorrência. As queixas se parecem com as relatadas pelos ansiosos, acrescidas da sensação de perda de controle.

Ansiedade constante exige atenção

De todos esses transtornos, somente o medo pode ser combatido apenas com psicoterapia. Os demais exigem medicamentos, além de acompanhamento psicológico.

Como sempre, é essencial mudar o estilo de vida, com atividade física, sono reparador, convívio social, pouco estresse e dieta equilibrada.

Afinal, cuidar do corpo favorece não só a saúde do corpo, mas também a mental.

FONTE: Juntos pela Saúde

Fonte: Flowing