Acredite se quiser! A fascite plantar equivale a cerca de 15% de todas as lesões no pé, segundo uma publicação da revista Brazilian Journals. A doença afeta mais gente do que podemos imaginar e acontece quando o tecido mais grosso, que fica embaixo do pé, inflama.
Seu pior sintoma é a dor no calcanhar, mas não o único. Fora isso, não existe segredo para identificar a complicação: é muito fácil. A dificuldade está em conseguir tratá-la.
Fascite plantar ou aponeurose plantar é um trauma ou uma inflamação na membrana de tecido que cobre os músculos da sola do pé. Por ser fibrosa e quase nada elástica, essa membrana já é mais grossa tradicionalmente, então, sua inflamação pode provocar inchaço, rigidez e dor.
Apesar de muito semelhantes, fascite plantar e esporão calcâneo não são as mesmas complicações.
Os dois problemas são causados por microtraumatismos ou inflamação no calcanhar, mas, quem tem esporão, pode dizer que tem “cálcio depositado” abaixo ou atrás do tendão de Aquiles – que forma esporas parecidas com a de um galo e por isso o nome.
Nos próximos tópicos, trataremos especificamente da fascite plantar.
Entre os principais fatores de riscos para essa complicação, destacam-se: ter entre 40 e 60 anos, pertencer ao sexo feminino e enfrentar problemas como a obesidade.
Outras possíveis causas da fascite são:
Se identifica com algum dos pontos e sente dor no calcanhar ou dor na planta do pé? Procure um médico!
Os principais sintomas da fascite são a dor no calcanhar e/ou a dor na sola do pé, que, geralmente, pioram pela manhã ou depois de muito tempo sentado(a). Pessoas que lidam com a doença também podem sentir o pé mais rígido ou inchado e um incômodo maior com exercício ou atividade física.
Em qualquer situação, recomenda-se procurar um médico ortopedista e realizar exames para o diagnóstico adequado e um encaminhamento correto de tratamento.
Não existe um, mas vários tipos de tratamentos para fascite plantar e todos devem ser recomendados por especialistas. Alguns pacientes optam pelos autocuidados quando a dor é menos intensa, outros precisam de medicamentos e a maioria faz exercícios para a recuperação.
Confira abaixo uma lista com nove alternativas que podem ser mais ou menos viáveis a depender do quadro clínico.
Agora, entenda de forma mais detalhada a questão da medicação, do autocuidado e da prática de exercícios!
O melhor autocuidado para a fascite plantar está nas compressas de gelo. Quem enfrenta a condição pode congelar água em uma garrafa pet de 500 ml e, depois, passar a garrafa por toda a sola do pé, rolando-a para frente e para trás durante alguns minutos.
Outra opção é comprar uma bola de tênis ou, de preferência, uma bola de borracha específica para massagem que tenha tamanho semelhante e fazer movimentos com ela embaixo do pé – mudando a direção para cima e para baixo, para um lado e para o outro, e pressionando-a contra a planta do membro.
Evitar algumas atitudes também funciona como forma de autocuidado.
Quem tem fascite plantar ou quem deseja evitar o problema não deve ganhar peso muito rapidamente ou deixar de fazer alongamento antes e depois da prática de atividades físicas.
Alguns tipos de sapato devem ser evitados.
Calçados com amortecimento correto e capazes de absorver impacto✔ Sapatos de salto muito alto todos os dias ou calçados com sola fina ou desgastada✖ |
Os médicos também não recomendam andar na ponta do pé ou andar descalço(a) em superfícies duras. Automedicação? De jeito nenhum!
O melhor medicamento para tratar fascite plantar será aquele recomendado por um especialista. Na maioria das vezes, esse medicamento ajudará no combate à dor (analgésico) e à inflamação (anti-inflamatório não esteroide).
Em alguns casos, ortopedistas recomendam aos pacientes uma infiltração da região afetada com corticosteróides ou anestésicos, mas, na maioria das situações, a ajuda providencial para o problema vem dos exercícios.
Quem tem fascite não só pode como deve praticar exercícios, sempre sob supervisão e com acompanhamento. Atividades para alongar os músculos da panturrilha e que ajudam a fortalecer a planta dos pés são essenciais, como as que trouxemos abaixo.
Você pode subir o corpo e ficar um tempo com todo o peso apoiado somente na ponta dos pés, deixando os calcanhares no ar e sentindo o alongamento causado pelo exercício das panturrilhas. Nesse caso, depois também precisará descer o corpo, passando a altura do degrau para alongar no sentido inverso.
A prática constante dos exercícios com certeza vai ajudar na sua recuperação!
Quando tratada da maneira adequada, a fascite plantar tem cura, sim. Melhorar desse tipo de problema não acontece de uma hora para a outra e, na verdade, a recuperação de questões que ocasionam dores na fáscia costuma ser bem demorada.
A maioria dos pacientes vê melhora passados cerca de 10 meses de tratamento e os médicos costumam esperar mais ou menos o mesmo tempo para decidir, por exemplo, pela recomendação de algum cuidado mais invasivo, como cirurgia ou infiltração.
Apesar da recuperação lenta, se você enfrenta o problema, não desista! Uma fascite não tratada pode virar doença crônica, prejudicar a sua caminhada e até ocasionar lesões nos quadris, na coluna ou nos joelhos.
Fonte: Texto retirado do blog Atletis
Link: https://www.atletis.com.br/fascite-plantar
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