• 2 setembro, 2017

Sob pressão

Cérebro, coração e rins estão na mira da hipertensão

Doença muito comum no mundo todo, que afeta 25% dos brasileiros adultos, a hipertensão arterial caracteriza-se pelo aumento da força que o sangue exerce sobre as artérias para circular por todo o corpo, o que, no aparelho usado para medir a pressão, o esfigmomanômetro, é indicado por valores iguais ou superiores a 14 por 9 — quando o normal é 12 por 8.

Além de forçar o coração, que tem de trabalhar mais para bombear o sangue, a condição prejudica o revestimento interno das artérias e de outros vasos do corpo, que se tornam endurecidos e estreitos ao longo dos anos, favorecendo obstruções por placas de gordura ou mesmo rompimentos. Eis por que a hipertensão está por trás de infartos do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência renal.

Fatores de risco

Apesar de a hereditariedade contar bastante para o desenvolvimento da doença, diversos fatores contribuem para uma pessoa ficar hipertensa, mas quase todos são modificá- veis. Entre eles estão tabagismo, estresse, obesidade, consumo elevado de sal, ingestão de bebidas alcoólicas, sedentarismo, falta de sono restaurador, colesterol alto e diabetes.

Uma vez que a hipertensão praticamente não causa sintomas — a não ser quando se encontra numa fase avançada ou quando os níveis pressóricos sobem muito —, as sociedades médicas e a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam que os adultos meçam a pressão pelo menos uma vez ao ano. Assim, essa vilã silenciosa pode ser flagrada mais precocemente e mantida sob controle com imprescindíveis mudanças no estilo de vida, combinadas ou não a medicamentos.

FONTE: Juntos pela Saúde

Fonte: Flowing