• 28 dezembro, 2022

Entenda qual é a relação entre autoestima e dinheiro

Quem aí nunca se sentiu para baixo, sem ânimo para qualquer outra coisa, enquanto passava por um perrengue financeiro? 

Não pense que é uma mera coincidência. Autoestima e dinheiro possuem uma relação bem próxima. Diferente do que muitos falam sobre dinheiro e felicidade, a relação entre autoestima e dinheiro vai além de uma simples equação causa e consequência. 

A maneira como você leva a sua vida financeira pode acabar afetando tanto positivamente quanto negativamente sua vida pessoal. E a autoestima é uma das primeiras áreas afetadas quando há um desequilíbrio.

Quer entender mais a importância da relação entre autoestima e dinheiro? Neste artigo vamos mostrar como o dinheiro afeta nossa autoestima e o que podemos fazer para manter essa relação saudável.  

Confira só! 

De que maneira a minha autoestima e dinheiro se relacionam? 

Primeiro, é importante entender que autoestima não tem necessariamente a ver com corpo e estética. Ela até pode envolver isso, mas tem outras áreas que afetam sua autoestima. 

A nossa autoestima está relacionada ao ato de desejar ou gostar de nós mesmos. É sobre praticar e construirauto amor, respeito, autocuidado e autoconhecimento. E obviamente, por ser um processo, altos e baixos acontecem. Por conta disso, a autoestima pode se manifestar de maneira positiva ou negativa. 

Bem, somos pessoas sociais e vivemos sobre diversos estímulos externos: cultura, relações de trabalho, relações interpessoais e até mesmo a relação que temos com nós mesmos. Tudo isso acaba se manifestando em nosso corpo e nossa mente. 

E como que o dinheiro entra nessa conta? 

O dinheiro também é um estímulo externo que se manifesta muito em nosso dia a dia. Autoestima e dinheiro possuem uma relação direta. 

Vamos te dar um exemplo: uma pessoa está passando por uma crise financeira, o dinheiro não rende, as contas só acumulam, o estresse aumenta a cada dia, inseguranças e medos aparecem. Estímulos como estes só irão afetar negativamente a autoestima dessa pessoa. No ano passado, o endividamento chegou ao recorde de 71% entre os brasileiros, segundo a CNC.

Dificilmente, alguém com problemas financeiros vai estar com a autoestima lá em cima para pensar em planejamento financeiro e organização. Pelo contrário, ficamos cada vez mais:

– indispostos para reverter o quadro de dívidas acumuladas;

– com medo de não conseguir manter o mesmo padrão de vida;

– ficamos mais irritados e o autocuidado é deixado de lado.
Em situações como esta, autoestima e dinheiro acabam entrando num eterno loopingnem um pouco saudável.

O que acontece quando a autoestima e dinheiro estão numa relação saudável? 

Quando a vida financeira está em equilíbrio, todo o resto flui melhor. A gente sabe que dinheiro não compra felicidade e nem tudo gira em torno dele, mas devemos admitir que a segurança financeira acalma nossos corações, não é mesmo? 

As preocupações financeiras são menores e possíveis de lidar. Você tem controle das suas finanças pessoais e consegue ter uma visão ampla sobre o panorama da sua situação. E isso traz mais tranquilidade para as esferas da sua vida. 

Ou, pelo menos, te dá tranquilidade para resolver outras questões da sua vida.

Seja os planos para a aposentadoria futura, a segurança de ter comida na mesa, a liberdade para gastar um pouquinho com você mesmo sem peso da consciência. Além da tranquilidade de não estar em dívidas.

Tudo isso acaba contribuindo para uma autoestima positiva. Para um bem estar sobre nossa própria imagem, sobre nossos próprios anseios e sonhos. 

Uma das chaves para o equilíbrio entre autoestima e dinheiro é pensar no planejamento pessoal e financeiro.

#Dica 1. Busque apoio para construir esse equilíbrio 

Como dissemos no início deste artigo, a autoestima é um processo de construção, assim como seu planejamento financeiro. Estabelecer uma relação de equilíbrio entre autoestima e dinheiro pode não ser uma tarefa fácil. 

Por isso, busque forças e apoio em pessoas que você confie e que te ajudem a mostrar a importância do autocuidado e do autoamor. Mesmo em momentos de crise. 

Caso seja possível, procure por um terapeuta. Cuidar da autoestima também é saúde!

#Dica 2. Estabelece objetivos que dêem sentido ao seu planejamento financeiro 

Parte de um bom planejamento financeiro inclui a elaboração de metas. É mega importante você entender qual a finalidade do seu dinheiro. Seus sonhos e objetivos, quais metas precisam de dinheiro para serem realizadas?

Perguntas como essas são importantes até para saber como começar a poupar dinheiro, quanto irá precisar e por quanto tempo. Tirar um tempo para pensar nos seus sonhos pode ser um estímulo positivo para sua autoestima. Afinal de contas, pensar em nossos sonhos é um ato de cuidado e amor próprio.  

Ah! Junte seus amigos e a família para traçar esses planos. Ter alguém com quem dividir nossos desejos, faz bem pro coração.

#Dica 3. De pouquinho em pouquinho ajuste suas contas 

Olhar para as dívidas é algo que deixa a gente pra baixo mesmo, mas é importante que você não deixe a peteca cair.

Reúna todas as suas contas: as que estão em dia e as que estão em atraso. Coloque tudo sobre a mesa e com a ajuda de um papel e uma caneta identifique os gastos, compare com o seu orçamento e veja como você lidou com suas despesas ao longo do tempo. Identifique acertos e erros

Depois, estabeleça um limite de custos para contas fixas (aluguel e contas de luz e de água) e contas variáveis (refeições fora de casa eviagens). Aproveite e adicione tudo isso em seu planejamento financeiro.

#Dica 4. Dedique um tempo para se conhecer melhor 

Essa dica pode ser pequenininha, mas é valiosa. Um dos passos importantes para construir equilíbrio entre autoestima e dinheiro é se conhecer melhor. Saber o que você gosta e o que não gosta. O que te faz bem e o que te faz mal. Como você vê o dinheiro, se tem alguma crença limitante.

Veja também o que importa em sua vida e quais são os seus pontos fortes. O autoconhecimento é uma prática diária e você pode começar pelas atividades mais  comuns do seu dia.

#Dica 5. Aposte mais na sua educação financeira 

Isso mesmo, educação financeira! Não precisa ter medo, pois falar de dinheiro e aprender sobre ele é para todo mundo. 

Procure aprender mais sobre o mercado financeiro, sobre finanças pessoais e autonomia financeira. Ter conhecimento desses assuntos pode ajudar a gastar de forma mais consciente, evitando o consumo impulsivo.

E quem sabe você não começa a investir um pouquinho do seu dinheiro e aos poucos vai aumentando seu patrimônio! Diferente do que muita gente diz, investir não é um bicho de sete cabeças.

Fonte: Shots

Fonte: Flowing