Wellington Nogueira, fundador do Doutores da Alegria, explica a importância da empatia no processo de reinvenção.
Quando é que você foi impactado pela empatia pela primeira vez?
Pergunta difícil, não é mesmo? Em 2020, a palavra empatia esteve na boca de muita gente e nas mensagens que enviamos por WhatsApp e pelas redes sociais.
No dicionário, empatia significa “a capacidade de se colocar no lugar do outro, de saber escutá-lo, de sentir a sua dor e oferecer o apoio para sair daquela condição”. O conceito é fácil de entender, mas, voltando à pergunta que abre esta matéria, quando é que você foi tocado pela empatia?
Essa foi a pergunta feita para Wellington Nogueira, fundador da ONG Doutores da Alegria, na série de entrevistas “Falou e Disse!”, realizada durante o Programa Longevidade 2020, ação apresentada pelo Ministério do Turismo, pela Bradesco Seguros e pela Unibes Cultural, que fica no ar até meados de dezembro .
A ONG Doutores da Alegria é uma instituição sem fins lucrativos que leva a experiência da alegria para crianças em situação de vulnerabilidade e internadas em hospitais públicos. Se existe alguém com muita propriedade para falar sobre empatia, este alguém é Wellington Nogueira.
Segundo ele, a empatia o “pegou de jeito” em duas situações de sua vida: a primeira foi quando ele conheceu o trabalho que inspirou o Doutores da Alegria em um hospital em Nova York (Estados Unidos). A segunda foi quando a ONG começou a atuar no Brasil, no Hospital Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo (SP).
“A base de uma relação movida por alegria é a empatia. A gente não pode começar nada sem antes obter a permissão do outro. Só então a gente vai se abrindo para entender de onde ele vem, de se colocar no lugar dele. E isso não é apenas forte, mas poderoso e transformador”, disse o empreendedor social.
Além da empatia com os outros, Wellington Nogueira lembrou que é preciso também exercitar a autoempatia. “Não é ficar cego para o que precisa ser consertado, mas ser capaz de começar o dia, olhar-se no espelho e falar: ‘bom dia, eu gosto de você e te acolho do jeito que você é. E não te troco por ninguém’”, explica. Nas palavras do fundador do Doutores da Alegria, essa conversa diária consigo mesmo tem impacto no bem-estar e na maneira como nos relacionamos com o nosso eu.
A reinvenção do Doutor da Alegria
Wellington Nogueira não está mais à frente da ONG. Mas isso, claro, não significou aposentadoria. Assim como muita gente que não consegue ficar parada e busca dar a sua contribuição para a sociedade, o antigo palhaço doutor caminha agora em direção à prática do educar na educação/capacitação do adulto.
“A melhor maneira de se preparar para poder trabalhar com um mundo que muda constantemente — e sem aviso prévio — é a gente desenvolver a inteligência lúdica”, contou o ator. Ele comparou os desafios atuais com uma brincadeira, quando não sabemos ao certo o que vai acontecer, mas temos elementos para continuar no jogo. “A autoempatia é muito importante para não se achar velho ou desatualizado. A gente só precisa estar aberto para aprender cada vez mais”, explicou.
FONTE: Viva longevidade
Fonte: FlowingVocê já se perguntou o que passa na cabeça de uma pessoa para ter determinado comportamento? A mente humana sempre foi fonte de muita curiosidade e, p[...]
Cultura organizacional é a forma como uma empresa coloca em prática os valores e normas de comportamento que estabeleceu para operar. Ela é um fator i[...]