• 2 setembro, 2017

É o fígado

Como esse órgão fica sob a mira de vilões microscópicos

As hepatites virais são inflamações no fígado causadas por cinco diferentes vírus (HAV, HBV, HCV, HDV e HEV). Geralmente silenciosas, quando sintomáticas provocam cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, icterícia, urina escura e fezes claras.

Mais relacionada com más condições de higiene e saneamento básico, a hepatite A tem transmissão fecal-oral, sendo passada por contato interpessoal ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados, assim como a hepatite E, que, entretanto, raramente ocorre no Brasil. As duas infecções têm caráter benigno e exigem medidas dietéticas e repouso.

O lado crônico

Já a hepatite B é transmitida por material perfurocortante contaminado, da mãe para o filho, no parto ou no aleitamento, e por via sexual, da mesma forma que a D — mas o HDV depende do HBV para causar infecção. O tratamento pode requerer medicamentos antivirais, além de dieta e remédios sintomáticos.

Os casos crônicos de infecção por HDV e HBV costumam ser graves e pedem agilidade na condução médica. Já a principal via de transmissão da hepatite C é o sangue, embora o contágio por relações sexuais também ocorra.

A doença evolui para a forma crônica na maioria dos casos e traz risco de prejuízos para o fígado, como cirrose e câncer. Para o tratamento, usa-se uma combinação de fármacos, conforme o tipo de HCV.

Arsenal de proteção

  • Vacinação (hepatite A e B);
  • Preservativo;
  • Pré-natal;
  • Não compartilhamento de objetos cortantes;
  • Seringas e agulhas descartáveis;
  • Boa higiene pessoal;
  • Saneamento básico;
  • Check-up médico.

FONTE: Juntos pela Saúde

Fonte: Flowing