• 18 março, 2024

DPOC: Saiba o que é, sintomas, fatores de risco e como tratar

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica interfere muito na qualidade de vida dos seus portadores. E é muito importante que a DPOC seja diagnosticada e tratada o mais rápido possível, pois assim o avanço da doença será retardado. 

Dessa forma, é necessário estar atento aos sintomas e à sua qualidade de vida no geral. Para que, em qualquer sinal de alerta, você procure um profissional da saúde e receba o diagnóstico e tratamento correto.

Então, para ajudar você a saber mais sobre o assunto, neste texto, vamos explicar o que é essa doença, os sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento. 

Boa leitura!

O que é Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica?

A DPOC é uma doença que afeta as vias aéreas, de forma que ocorre uma obstrução da passagem de ar pelos pulmões. Ou seja, ela afeta de modo direto a respiração de seu portador. 

É comum achar que a DPOC é uma doença isolada, mas, na verdade, ela acontece a partir de um espectro de doenças, como a bronquite (inflamação nos brônquios) e a enfisema (destruição dos alvéolos). Assim, a persistência e gravidade dessas doenças levam à DPOC. 

Sintomas da DPOC

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica se instala de forma lenta, por isso pode ser que muitos sintomas passem despercebidos ou sejam vistos como “nada demais”. E isso é muito perigoso.

Então, é importante estar atento aos mínimos sintomas persistentes e procurar ajuda médica caso necessário. Confira abaixo sintomas comuns da DPOC: 

Falta de ar

Esse pode ser um dos primeiros sintomas a aparecer no caso da DPOC. A falta de ar, no geral, começa de forma discreta e pode passar despercebida, ou então ser relacionada com pequenos esforços, por exemplo “nossa, que falta de ar! Acho que é porque subi as escadas rápido demais”. 

Mas, com o tempo, ela vai se tornando mais frequente e mais forte, de modo que, mesmo realizando atividades leves, a pessoa sente muita dificuldade em respirar. Por fim, a falta de ar se agrava ainda mais e acontece mesmo em estado de repouso. 

Tosse produtiva

Esse tipo de tosse, muito comum na DPOC, é aquela caracterizada pela presença de secreção nas vias respiratórias, como muco ou catarro. Não é aquela tosse seca, mas uma tosse em que é possível sentir que há uma secreção incomodando. 

Pigarro

O pigarro é aquela sensação de incômodo na garganta e que, na maioria dos casos, produz secreções. A pessoa sente que há uma obstrução, muco e um grande desconforto. Pode ser que a rouquidão também esteja presente. 

Fadiga

A fadiga, no caso da DPOC, acontece pela dificuldade em respirar e pelo estado ofegante. De modo que qualquer esforço gera uma respiração curta e um grande cansaço.

Assim, a pessoa se sente fatigada até em pequenas atividades e, em casos mais avançados, até em estado de repouso. 

Respiração curta

A respiração curta, como falamos acima, também é um sintoma comum. E ela é causada pela obstrução nas vias aéreas que gera dificuldade de respirar.

Sabe quando você corre muito e sua respiração demora a normalizar? Fica curta e rápida? Essa é a sensação. 

Diagnóstico da DPOC

O diagnóstico da DPOC deve ser feito apenas por um profissional da saúde apto. O médico irá ouvir seus sintomas, avaliar seu histórico médico e seus hábitos. E no caso de suspeita dessa doença, ele irá pedir exames para confirmar. 

E alguns desses exames podem ser: radiografia do tórax, exames de sangue, oximetria e espirometria (que mede a capacidade ventilatória pulmonar). 

Assim, se houver confirmação, o médico irá indicar o melhor tratamento. 

Fatores de risco para a DPOC

Existem alguns hábitos e ações diárias que são fatores de risco para o desenvolvimento da DPOC. Confira.

Tabagismo 

O cigarro é a maior causa da Doença Obstrutiva Crônica. A maioria das pessoas que desenvolvem a doença são fumantes. Isso acontece, porque o cigarro é altamente prejudicial ao pulmão e às vias respiratórias no geral.

Então, o hábito de fumar é muito perigoso e nocivo, causando predisposição à DPOC e outras doenças, como o câncer. 

Poluição

Ficar exposto à poluição excessiva e constante também é um fator de risco. Pois os gases poluentes de veículos, indústrias e outros são muito prejudiciais à saúde. 

Queima de biomassa

A queima constante de biomassa — resíduos orgânicos, como madeira e plantas — também pode ser um fator de risco, por conta da forte exposição à fumaça.

Tratamentos para a  DPOC

A Doença Obstrutiva Crônica não tem cura, mas ela pode ser tratada a fim de melhorar a qualidade de vida do paciente e retardar a doença. Veja a seguir hábitos que podem ser mudados e tratamentos para a DPOC. 

Parar de fumar 

Para de fumar não é apenas recomendado, mas extremamente necessário para o tratamento. Pois, mesmo se a pessoa fizer o uso de medicamentos e práticas recomendáveis, se ela não parar de fumar, a doença vai continuar progredindo e seu organismo vai continuar sendo afetado.

É possível tomar algumas atitudes práticas para parar de fumar, como usar adesivos de nicotina, fazer uso de chicletes quando sentir vontade de fumar e práticas da terapia cognitivo comportamental. 

Terapia cognitivo comportamental? É isso mesmo! Essa vertente da psicologia tem como principal objetivo analisar os comportamentos, o porquê de eles acontecerem e como trocar comportamentos nocivos por práticas saudáveis. 

E tudo isso é feito com uma sessão de terapia semanal e atitudes práticas no dia a dia. Se quer saber mais sobre a terapia comportamental, clique no banner abaixo!

Fisioterapia respiratória

Esse tipo de fisioterapia ajuda o paciente a melhorar sua capacidade respiratória, diminuindo o desconforto e dificuldade de respirar causada pela DPOC.

Assim, através de exercícios aplicados pelo fisioterapeuta, a pessoa começa a trabalhar melhor a respiração, melhorando assim a qualidade de vida e diminuindo os casos de internação e dificuldades respiratórias graves.

Exercícios físicos

Exercícios físicos que estão dentro da possibilidade da pessoa também é uma ótima forma de tratamento. Pois, ao praticar exercícios, é trabalhada a respiração e todo o corpo, além de liberar hormônios da felicidade e do prazer. 

Medicação

A medicação também é de extrema necessidade e deve ser receitada pelo médico. Podem ser usados medicamentos broncodilatadores e anticolinérgicos para aliviar os sintomas, além de antibióticos, corticoides, mucolíticos e outros. 

Mas vale lembrar que cada caso é um caso e quem deve receitar os remédios é apenas o seu médico. De modo que ele vai adequar a medicação ao seu caso e perceber os possíveis efeitos colaterais. 

Oxigenoterapia

A oxigenoterapia é muito recomendada para casos mais graves, pois são capazes de prolongar a sobrevida do paciente. 

Esse tipo de tratamento aumenta os níveis de oxigênio no sangue, garantindo assim, a oxigenação dos tecidos do corpo. Uma vez que a oxigenação no sangue pode ficar muito baixa nos casos de DPOC.

Existem vários tipos de oxigenoterapia e cabe ao médico prescrever a mais adequada à situação. 

Fonte: Blog Eurekka
Link: https://blog.eurekka.me/dpoc/

Fonte: Flowing