Falar sobre diversidade étnica é também, falar sobre subjetividade. Na atualidade, a pauta vem ganhando cada vez mais força. Sob essa perspectiva, uma das métricas mais importantes para conseguir entrar no ranking do Great Place to Work (GPTW) é a taxa de diversidade nas empresas.
Respeitar as diferenças é preciso. Promover a inclusão dentro das organizações é mais do que necessário. De acordo com um estudo feito pela Catalyst, ao entrevistar mulheres de grupos raciais e étnicos marginalizados, 51% das entrevistadas disseram que já sofreram racismo em seus trabalhos atuais.
A discriminação no trabalho pode acontecer de forma clara e direta, mas na maioria das vezes acontece de forma sutil e indireta. Uma piada de mau gosto, um comentário declarado como “inofensivo” ou até mesmo gestos e pequenas ações podem configurar um preconceito e até mesmo o bullying.
Contudo, são comportamentos que raramente são identificados e só quem é vítima sabe o que aconteceu. Isso pois, vivemos em um mundo predominantemente preconceituoso, crescemos escutando diversas falas machistas, racistas, misóginas e assim, projetamos no outro o que aprendemos desde cedo, achando normal.
É só com a maturidade e consciência social adquirida que conseguimos nos desvincular desses pensamentos estruturais. Hoje, ouvimos falar mais sobre igualdade, temos acesso à informação e podemos estudar as causas, mas ainda sim, a ignorância prevalece para alguns.
Enquanto forem minorias, serão alvos. Mulheres, pretos, indígenas, amarelos e outros grupos étnicos não são maioria dentro das empresas, muito pelo contrário. Os pretos, por exemplo, ocupam menos de 30% dos cargos de liderança dentro das corporações.
Logo, quando um preto chega a um cargo nobre, ele é minoria. Ele contraria as estatísticas e provavelmente pode incomodar quem discrimina sua raça. Dessa forma, são alvos fáceis. Ainda, aqueles que ocupam cargos menores sofrem mais ainda com a descredibilização e o racismo.
Outro grupo desfavorecido são os amarelos. Diferente dos pretos, costumam ocupar cargos nobres, são considerados inteligentes e são tratados como os famosos “gênios”. Mas mesmo assim, precisam escutar piadas sobre o estereótipo dos seus olhos, aceitar apelidos como “japa”; “asiático”; “olhos pequenos” e ser alvo de piadas que dizem que seus órgãos genitais são abaixo da média.
Promovendo uma maior quantidade de vagas para raças e gêneros distintos as empresas conseguem equilibrar os estereótipos promovendo a diversidade. Sendo assim, quem é minoria passa também a ser maioria e ganhar voz em espaços que antes não eram ocupados.
Com a diversidade étnica nas empresas é possível contribuir para a problemática social e promover um ambiente confortável e respeitoso para todos. Porém, não se trata apenas de colocar diferentes tipos de pessoas nas vagas, mas sim de propagar a importância do respeito, diversidade e inclusão todos os dias com ações, falas e diretrizes organizacionais.
É possível criar palestras, fazer ações em conjunto e até mesmo criar um comitê de diversidade dentro das empresas para que a pauta seja amplamente trabalhada dentro da organização.
Promover a diversidade dentro das organizações traz benefícios tanto para os funcionários quanto para as empresas. Falamos muito sobre a importância da diversidade sob a perspectiva social, mas para além disso, há muito a desfrutar.
Pessoas diferentes, culturas diferentes. A diversidade permite que possamos conhecer histórias de vida inspiradoras e que saem do tradicional. Quando nos permitimos ouvir o que o outro tem a dizer, nos encantamos com a subjetividade de cada um, com todas as dores e delícias de ser o que se é.
A diversidade traz uma bagagem de novas perspectivas. São experiências diferentes, vivências e aprendizados que são únicos e singulares. Dessa forma, uma mesma situação pode abranger infinitos ângulos de percepção que não seriam facilmente alcançados por qualquer um.
Conhecer outras histórias e novas perspectivas aumenta nossa gama de conhecimento. Logo, abrimos um leque de possibilidades, podendo inovar e aprender mais sobre outros assuntos que desconhecemos ou não temos propriedade para falar.
Além de promover a diversidade dentro do ambiente de trabalho, se assegure de que não haverá preconceitos e ainda, se certifique de que se alguém se sentir discriminado ou inferior ou outra pessoa, ela terá com quem falar.
Uma dica valiosa é aderir aos programas de saúde emocional para as empresas. Esses projetos visam identificar os níveis de ansiedade, depressão e estresse dos colaboradores e também disponibiliza terapias online para cada funcionário.
Fonte: TelaVita
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