• 2 setembro, 2017

Coração da mulher

Coração de mulher

As doenças cardiovasculares respondem por mais de 8,6 milhões de mortes femininas a cada ano. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, 31% dos óbitos em mulheres são por doenças do sistema circulatório. Estudos recentes demonstraram que o coração das mulheres é mais suscetível à doença coronariana do que se acreditava até o momento. Com base em tais estudos, a American Heart Association vem fazendo novas recomendações, mais rigorosas, a respeito deste tema.

Sabe-se que o coração da mulher apresenta algumas diferenças anatômicas e funcionais em relação ao do homem: maior frequência no batimento, maior flexibilidade de contração e dilatação das artérias, menor calibre das artérias e na formação da placa aterosclerótica na parede das artérias (obstrução mais precoce). Esses fatores, associados com sintomas de menor intensidade do que aqueles apresentados pelos homens, tornam o diagnóstico mais difícil ou fazem com que ele seja realizado mais tardiamente.

Outros fatores como diabetes, tabagismo, hipertensão arterial, colesterol alto, dieta não saudável, obesidade e depressão, aumentam o risco de doença coronariana em ambos os sexos, sendo que o risco é maior nas mulheres. Ainda sobre os fatores de risco, cabe ressaltar que as mulheres estão sujeitas as alterações hormonais, principalmente do estrogênio, e isso é um fator a mais em relação aos homens no que tange a doença coronariana. Salienta-se também o uso da pílula anticoncepcional no aumento do risco coronariano.

As mulheres se saem também comparativamente pior do que os homens quando têm doenças cardiovasculares, visto que mulheres jovens que infartam apresentam taxa de mortalidade mais alta do que homens da mesma idade. No caso de acidente vascular cerebral (AVC), a chance de uma mulher ter sequelas é maior do que a do homem.

As mulheres se saem também comparativamente pior do que os homens quando têm doenças cardiovasculares, visto que mulheres jovens que infartam apresentam taxa de mortalidade mais alta do que homens da mesma idade. No caso de acidente vascular cerebral (AVC), a chance de uma mulher ter sequelas é maior do que a do homem.

Sintomas

Um terço das mulheres que sofrem infarto não apresentam os sintomas clássicos dessa doença – dor no peito, dor no braço esquerdo e dificuldade em respirar. Na mulher, a dor no peito pode ser mais difusa, indo para os ombros, pescoço, abdômen, braços e até costas, ou pode não haver dor, mas ansiedade, náusea, tontura, palpitação e suor frio, além de um cansaço sem razão. Em 71% delas, o primeiro sinal de ataque cardíaco é um cansaço extremo e repentino.

 

FONTE: Juntos pela Saúde

Fonte: Flowing