No turbilhão de experiências e desafios que a vida nos apresenta, é natural que em algum momento nos deparemos com o bloqueio emocional. Esse fenômeno, muitas vezes subestimado ou negligenciado, pode ter um impacto profundo em nosso bem-estar e qualidade de vida.
O bloqueio emocional ocorre quando nos desconectamos ou suprimimos nossas emoções, tornando-as inacessíveis ou reprimidas. No entanto, compreender e enfrentar o bloqueio emocional é fundamental para promover um equilíbrio saudável em nossa vida emocional.
O bloqueio emocional é um mecanismo de defesa do nosso inconsciente para nos proteger do sofrimento. Esse sentimento, no entanto, é construído através de traumas emocionais, podendo ocorrer desde a infância até a fase adulta e o envelhecer.
Quando uma pessoa está bloqueada emocionalmente, pode apresentar sintomas como:
Experiências da infância, ou até mesmo traumas de relacionamentos antigos que não foram tratados, podem ser causas do surgimento do bloqueio emocional.
Entretanto, para a psicologia, estes bloqueios emocionais surgem devido situações vivenciadas como: maus tratos, abuso, abandono, traumas, rejeição, entre outros eventos adversos que impactam significativamente a vida emocional de um indivíduo.
Todavia, o contexto de vida que cada um de nós vivenciamos resulta na construção de padrões emocionais que ditam como nos relacionamos com os outros. Portanto, a partir das experiências traumáticas é comum o sentimento de “ter uma trava emocional que nos impede de realizar algo”.
Diante das situações traumáticas, muitos reprimem as suas emoções, não sabendo como lidar com tais sentimentos. Sendo assim, optam por investir em outras opções e inconscientemente acreditam estar fazendo o melhor para si mesmo.
Pessoas com bloqueio emocional investem todo o seu esforço físico e mental em outras coisas, como na vida profissional, trabalhando incansavelmente, ou até mesmo nos exercícios físicos, praticando esportes excessivamente. É buscado incessavelmente meios para se esquivar das angústias.
Porém, evitar a esquiva, aceitar os sentimentos e as sensações resultantes de contingências ambientais, olhar para o ambiente detectando seus determinantes e atuar diante deles correspondem a uma atitude bem mais saudável.
Para tratar o bloqueio emocional, o procedimento de bloqueio de esquiva, quando utilizado de forma gradual e cuidadosa, pode ser efetivo no decorrer de um processo psicoterapêutico.
Este, consistem em evitar conscientemente ou inconscientemente situações, pensamentos, sentimentos ou memórias que possam ser percebidos como ameaçadores ou angustiantes.
Entretanto, é necessário entender as causas das angústias e tratá-las de maneira adequada, e para isso, a ajuda do psicólogo é essencial.
Nós buscamos nos relacionamentos as respostas para as nossas frustrações, dessa forma idealizamos no outro aquilo que desejamos em nós mesmos. Nesse sentido, é comum culparmos os outros por não atingir o que queremos, e muitas vezes nem mesmo sabemos o que realmente desejamos.
O psicólogo nos ajuda a entender a cerne do nosso bloqueio emocional. A partir da fala tomamos consciência do que nos angustia e tratamos as questões pendentes.
Logo, quando isso não é feito, o bloqueio emocional pode se somatizar em sintomas físicos como, dores de cabeça, insônia, taquicardia, mal-estar, enjoo, excesso de apetite, dores musculares e outros sintomas emocionais da angústia.
Nesse sentido, para trabalhar os aspectos emocionais e tratar o bloqueio emocional nas relações amorosas é preciso ter interesse em se autoconhecer. Com a terapia você poderá:
Fonte: TelaVita
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