• 20 julho, 2019

Como reduzir o risco de declínio cognitivo e demência

Por que todos, independentemente da idade, devemos começar a nos preocupar agora com esse grave problema de saúde pública.

Quando falamos de demência e declínio cognitivo, não há dúvida de que estamos diante de um desafio crescente para a saúde pública. Conforme disse na coluna passada, esse foi o foco do Dementia Forum X, realizado em Estocolmo, na Suécia. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um documento sobre como reduzir ou postergar o declínio cognitivo e o risco de demência.

Atualmente, 10 milhões de novos casos de demência são diagnosticados a cada ano no mundo — e esse número triplicará até 2030. No Brasil, onde hoje 1,4 milhão de pessoas vivem com demência, a cifra chegará a 6 milhões em 2050. O diagnóstico clínico preciso de um quadro demencial é difícil, por isso estou me referindo a “pessoas que vivem com demência”, sem definir se é Alzheimer ou se a causa é outra.

Vale lembrar que as pessoas vivendo com demência são adultos hoje. E que, dos atuais 28 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, teremos 67 milhões em 2050 (e 78 milhões em 2065). Ou seja, tudo o que puder ser feito para diminuir o risco de declínio cognitivo e demência de quem já atingiu a idade adulta terá imenso impacto nas próximas décadas. Você que agora me lê pode ser um dos beneficiados.

Há outro aspecto importante. Em 1940, em cada mil brasileiros com 65 anos, apenas 25% esperavam chegar aos 80, idade que marca o aumento acentuado de risco de declínio cognitivo e de demência. Hoje, mais de dois terços dos brasileiros que chegam aos 65 anos esperam viver até os 80.. No Brasil, o subgrupo da população que mais crescerá nas próximas cinco décadas é o dos 60+ e, dentro deste grupo, o de 80+.

FONTE: Viva Longevidade

Fonte: Flowing