Responda de bate-pronto: você está pronto/a para começar a investir? A resposta costuma ser “não” para a maioria das pessoas. Isso porque, quando se pensa em investimentos, muita gente acha que precisa de muito dinheiro, que é algo arriscado e com muitas chances de dar errado…
Mas isso não é bem verdade! E começar a investir não precisa ser complicado, arriscado ou caro.
Talvez entender sobre taxas de juros, os efeitos da inflação, títulos públicos, ações e tributação pareça assustador. Vou te falar a verdade, realmente o assunto não é dos mais simples.
Mas a boa notícia é que você não precisa ser um expert nesses conceitos para começar a juntar dinheiro e investir com qualidade.
Caso queira ocupar a cabeça com outros assuntos, relaxa. Vai dar certo da mesma forma. Mas continua comigo que vou te mostrar neste texto que começar a investir é mais fácil do que você imagina.
Vamos lá?
Como você se sente em relação a começar a investir? Caso ainda esteja na dúvida, vou te mostrar a importância disso. É o melhor caminho para construir patrimônio.
Só preciso saber se antes de começar, você não precisa primeiro montar um planejamento financeiro que conte com a disciplina do hábito de poupar, criar a reserva de emergência para só então começar a investir pensando nos seus objetivos de curto, médio e longo prazo.
Também é importante falar que os investimentos estão por todo lado. Quando se envolve dinheiro, quase sempre tem investimento junto.
A empresa em que trabalha te oferece algum tipo de previdência complementar? Já reparou que o dinheiro na conta do seu banco digital cresce um pouco todo dia?
Como eu disse, os investimentos são algo comum. E por isso mesmo é importante ficar atento e buscar apenas aquelas opções de qualidade, dessa forma vai se sentir mais a vontade para começar a investir.
Bom, começar a investir é importante porque se deixar o seu dinheiro parado, ele não trabalha por você. Com isso, perde poder de compra com a inflação. Um exemplo: você guardou R$5.000 em 2010. Esse dinheiro não vale a mesma coisa em 2021, né? Tudo ao seu redor fica mais caro com o passar do tempo.
Por isso que deixar o dinheiro “debaixo do colchão” não é inteligente.
1. Você tem uma reserva de emergência?
Os imprevistos acontecem o tempo todo. Uma batida de carro, uma reforma surpresa em casa, uma despesa médica que não estava na conta.
Alguns problemas são inesperados e se você não estiver preparado, eles podem pesar no orçamento.
Caso ainda não tenha uma reserva de emergência que faça sentido com o seu estilo de vida, foque nisso. Depois de ter essa segurança, pode partir para os investimentos.
Porque só investir depois de ter uma reserva?
A reserva de emergência vai garantir que você tenha dinheiro a qualquer momento e possa resolver um imprevisto. Normalmente ela está aplicada em um investimento conservador, com boa liquidez (velocidade em que o valor investido pode ser resgatado).
Já outros investimentos que você fizer podem ter prazos de resgate. Isso significa que o dinheiro não vai estar disponível a qualquer momento. Este prazo existe para que os investidores possam ter uma rentabilidade maior.
Outro ponto é que investimentos mais agressivos também têm um pouco mais de volatilidade, ou seja, seu saldo pode variar com mais frequência. E como a reserva de emergência precisa estar disponível para resgate a qualquer momento, é importante que você aplique em algo que não vai estar dando prejuízo na hora do resgate.
2. Quite as dívidas para começar a investir
Aqui eu vou te lembrar do conceito de juros compostos.
Ao investir em um fundo de investimentos, você aproveita a magia dos juros compostos e faz seu dinheiro trabalhar.
Já no caso de dívidas, o efeito é o mesmo. Só que o resultado não é tão positivo. Por exemplo, se você atrasar o cartão de crédito a dívida aumenta exponencialmente. É aí que você para e pensa, será que não é melhor liquidar as dívidas antes de começar a investir?
De forma geral, os juros aplicados em dívidas são maiores que aqueles que conseguimos no mercado de investimentos. Por isso, pode fazer mais sentido antecipar as parcelas de uma dívida . Você diminui o efeito dos juros compostos que seriam aplicados , em vez de manter dinheiro guardado rendendo menos do que a sua dívida cresce.
Lembrando que aqui não tem regras, é só um ponto para você refletir e ver o que faz sentido para sua realidade.
3. Fera do orçamento
Pagar contas, ter uma reserva de emergência, investir e formar patrimônio. Para fazer tudo isso, você precisa estar com um orçamento bem organizado.
É preciso anotar tudo que você ganha e gasta. Se tem mais de uma fonte de renda, quais são seus gastos essenciais, organizar as contas e cortar o que não for necessário.
Se esses desafios já foram superados, então você está no caminho certo! Caso não, é bom dar uma olhada em alguns dos pontos que comentei ali em cima.
Um orçamento organizado vai direcionar sua trajetória de investimentos. Você vai saber o que pode ou não poupar, quanto precisa para uma reserva de emergência e quando será a hora de começar a investir.
Agora vamos falar sobre investimentos…
4. Disposição para começar a investir e disciplina para continuar
É comum encontrar investidores frustrados, que gostam de falar por aí que investir não vale a pena.
Muitas vezes, a culpa disso é de um planejamento errado. Fazer o seu dinheiro trabalhar para você é sempre bom, mas isso precisa ser bem feito. Não falo das rentabilidades exorbitantes e sim de estratégias bem traçadas.
Essas estratégias incluem, além de uma diversificação que combina com o perfil de investidor, verificar se todos os requisitos acima já foram (ou estão sendo) cumpridos.
Reserva de emergência, orçamento ajustado e daí por diante.
Mas não basta apenas dar os passos iniciais, é importante seguir em frente com disciplina. E é claro, continuar com o hábito de poupar e investir.
Dificilmente o resultado de um investidor iniciante vai ser bom se ele só separar o dinheiro, investir uma vez e esperar um milagre.
O caminho do sucesso está no hábito de poupar e investir constantemente. Dessa forma, você vê o efeito dos juros sobre os valores investidos mais a rentabilidade já acumulada.
Você ainda tem dúvidas sobre o mercado financeiro? Talvez uma saída seja investir em um fundo de investimentos. Relaxa que vou explicar melhor!
Um fundo de investimento é um tipo de aplicação financeira. Ele funciona de forma similar a um condomínio, onde os investidores são os proprietários dos apartamentos. Mas também tem o síndico, né? Nesse caso, é o gestor, responsável pela manutenção, por escolher os investimentos e entregar resultados. Tudo isso de acordo com uma estratégia financeira pré-estabelecida.
Ao escolher o fundo, você opta pela estratégia que mais te interessa e se certifica que a gestão é de qualidade. Tem fundos mais agressivos, outros mais conservadores.
Ou seja, em um fundo de investimentos, o dinheiro de todos os investidores é usado para aplicações financeiras administradas pelo gestor. Conforme o fundo entrega um resultado, bom ou ruim, o valor investido é afetado na mesma proporção.
Como você transfere a um gestor, um especialista da área, a responsabilidade de aplicar e administrar o dinheiro, pode ficar mais tranquilo/a. Não precisa entender todo o conceito e ficar de olho em cada detalhe do mercado financeiro.
Começar a investir em previdência privada
A previdência privada é um tipo de investimento com o objetivo de juntar dinheiro. Ela pode ser usada para objetivos de curto, médio e longo prazo. E também funciona com um fundo de investimentos! A diferença é que esse fundo é previdenciário e supervisionado pela SUSEP, a Superintendência de Seguros Privados.
Além disso, tem benefícios que outros investimentos não tem, como vantagens fiscais.
Depois deste artigo, você está pronto/a para começar a investir?
Fonte: Shots by Saks
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