Sabe aquela pessoa que não larga da outra e que a todo momento precisa estar perto? Ou que necessita receber atenção e dedicação a todo o momento? Se você conhece alguém assim ou você é a pessoa que age dessa maneira saiba que essas podem ser características da carência afetiva.
A carência afetiva pode acontecer em qualquer tipo de relacionamento. No entanto, o vínculo em si com o próximo não determina isso, mas sim, a expectativa gerada nessa conexão.
Apesar dos exemplos acima, qual é, afinal, o significado de carência afetiva? Todas as pessoas necessitam de atenção, todos querem ser vistos, reconhecidos e compreendidos pelo o que oferecem. Isso é algo normal do ser humano, porém, o problema surge quando essa carência de afeto vira sinônimo de dependência.
De acordo com o psicólogo Craig Malkin, a carência trata-se de um medo avassalador refletido no âmago mais básico e primordial das pessoas: a necessidade de se conectar. A carência, então, surge quando o indivíduo entra em pânico por achar que não irá conseguir criar vínculos afetivos com alguém.
Dessa forma, tentamos freneticamente silenciar o ‘pânico primordial’ em nosso cérebro, fazendo o que for necessário para manter a conexão com a pessoa em questão.
Por fim, a carência afetiva pode ser entendida como a necessidade intrínseca de ser valorizado e correspondido por alguém, o que resulta numa dependência emocional. Ou seja, ela precisa ser validada constantemente pelo outro para ser feliz.
E quais são os seus sintomas da carência afetiva, afinal? Tendo em vista esse lado negativo, é necessário aprender sobre os sinais de carência. Somente assim, será possível verificar se o relacionamento está numa escala saudável ou não.
Confira abaixo alguns sintomas de carência afetiva:
A carência afetiva pode ter várias causas, e a complexidade dessa questão pode variar de pessoa para pessoa. Algumas das principais razões pelas quais as pessoas podem se tornar carentes incluem:
Eventos negativos ou traumáticos do passado, como a perda de um ente querido, um relacionamento abusivo ou experiências de abandono, podem deixar marcas emocionais profundas nas pessoas. Essas experiências podem criar um vazio afetivo e a necessidade de buscar afeto e conexão emocional em outras pessoas.
A infância é uma fase crítica para o desenvolvimento emocional de uma pessoa. Se durante essa fase não houver suporte emocional adequado, como amor, atenção e cuidado dos pais ou cuidadores, a criança pode crescer com um senso de carência afetiva e insegurança emocional.
A autoestima está relacionada com a forma como nos vemos e valorizamos a nós mesmos. Pessoas com baixa autoestima podem sentir-se carentes de afeto e procurar constantemente a validação dos outros, pois não conseguem se sentir amadas e valorizadas por si mesmas.
Algumas pessoas podem sentir um vazio emocional dentro de si, uma sensação de falta de algo importante em suas vidas. Essa carência emocional pode levá-las a procurar compulsivamente o afeto e a atenção de outras pessoas para tentar preencher esse vazio.
Tratar a carência afetiva é essencial para promover uma saúde emocional e relacional equilibrada. A carência pode ter origem em diferentes experiências pessoais, e quando não é tratada, pode levar a problemas emocionais e dificuldades nos relacionamentos interpessoais.
De acordo com a tese de mestrado “Differentiating connectedness and neediness as two forms of dependency”, a carência está associada à disforia, neuroticismo, introversão, apego inseguro e submissão. Dessa forma, por conta dessa dependência psicológica que o indivíduo possui, tal condição pode progredir para doenças emocionais graves.
O fator carência inclui itens que expressam preocupações intensas, ansiosas e desamparadas, com relação a possíveis separações, rejeições ou perdas interpessoais, aspectos da dependência conceitualmente relacionados à depressão.
A terapia pode ser uma ferramenta muito eficaz para ajudar você a lidar com a carência afetiva e a desenvolver maior independência emocional.
Um terapeuta qualificado pode ajudá-lo a compreender as origens da sua carência, identificar padrões de comportamento que contribuem para esse sentimento e fornecer estratégias para lidar com essa questão de forma mais saudável.
Fonte: TelaVita
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