Câncer de pele – Vilão visível
O câncer de pele é o tipo mais frequente de tumor maligno no ser humano, representando 25% de todos os cânceres. Pode se manifestar como melanoma, que é uma lesão mais grave e invasiva, porém menos comum, ou como carcinoma, a forma mais comum dessa doença. Os melanomas lembram pintas, mas costumam apresentar múltiplas cores, crescimento rápido e irregularidade no formato. Os carcinomas, por sua vez, são mais difíceis de reconhecer à primeira vista, pois se confundem com espinhas, feridas e até com ‘casquinhas’ cor da pele.
ABCD da prevenção
Se, por um lado, o melanoma costuma ser mais grave que o carcinoma, por outro, suas características facilitam a identificação e, consequentemente, o tratamento precoce das lesões, ou seja, num momento em que as chances de cura são mais elevadas. Existe até uma regra prática que os especialistas criaram para ajudar a população a identificar uma lesão suspeita – o ABCD.
Segundo essa regra, qualquer pinta que apresente os sinais abaixo deve ser examinada por um especialista para verificar a hipótese de melanoma:
Fatores de risco
Os melanomas aparecem com mais frequência em pessoas que têm familiares com esse tumor, múltiplas pintas no corpo, pele e cabelos claros e história de queimaduras solares na infância. Porém, comparativamente, é o carcinoma o câncer de pele mais diretamente associado à quantidade de exposição solar acumulada durante a vida e à sensibilidade do indivíduo aos raios ultravioleta (UV).
O protetor solar
Tanto os raios ultravioleta A (UVA) quanto os raios UVB estão relacionados com o desenvolvimento de lesões malignas e devem ser bloqueados com produtos apropriados. Do ponto de vista da proteção contra o câncer de pele, não há diferença entre bloqueador e protetor solar. O fator de proteção solar (FPS) indica somente a proteção UVB e, portanto, sua potência adequada varia de acordo com a sensibilidade da pele e a intensidade da exposição solar. Em geral, para exposições moderadas e para pessoas sem fatores de risco adicionais, o fator mínimo recomendado é o 15.
E mais prevenção
Além do protetor solar, as roupas normais também conferem proteção contra os raios UVA e os UVB. Nenhuma maneira, porém, tem eficácia de 100%. Por isso, é muito importante evitar os horários de maior incidência desses raios (das 10 às 16h), assim como se proteger mais em locais onde a radiação é mais intensamente refletida: pela areia branca, como ocorre nas praias; e pela neve, nas montanhas. Nesse último contexto temos que lembrar que, pela altitude, a radiação solar também é mais intensa. As pessoas com risco mais elevado de desenvolver câncer de pele, como as que têm história de melanoma na família, devem evitar totalmente a exposição ao sol sem proteção das áreas mais sujeitas a lesões, como as mãos e o rosto. Por último, vale lembrar que o bronzeamento artificial em câmaras de UVA também aumenta o risco de câncer de pele e deve ser evitado. Atualmente, existem bronzeamentos feitos com tinta ou spray que não usam radiação ultravioleta e que, portanto, podem ser usados com mais segurança.
Para manter a pele a salvo:
FONTE: Juntos pela Saúde
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