O surto de sarampo em curso no Brasil, com mais de 10 mil casos confirmados, pode levar pessoas a se perguntarem: minhas vacinas estão em dia?
Muitos adultos, no entanto, nem sequer sabem onde está a sua carteira de vacinação. “Adolescentes, adultos e idosos não têm essa cultura bem estabelecida”, afirma Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Existem vacinas para todas as faixas etárias. Diversas delas, como a tríplice viral (inclui sarampo), são oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Em geral, adultos procuram se imunizar somente em situações de surto e epidemia, ou quando viajam”, aponta Cunha. Com isso, se expõem ao risco de contrair – e disseminar – doenças preveníveis. “Recomendo que as pessoas questionem seus médicos sobre as vacinas disponíveis para elas.”
A tríplice viral que, além de sarampo, protege contra caxumba e rubéola, é oferecida em duas doses para pessoas de 20 a 29 anos, e em uma dose para aqueles entre 30 e 49 anos. Também ofertada nos postos de saúde, a dupla adulto (dT), que evita tétano e difteria, deve ser reforçada a cada dez anos. Já a vacina da hepatite B deve ser tomada em três doses, no esquema 0-1-6 meses, segundo o calendário da SBIm.
Para pessoas com condições de saúde especiais, como indivíduos com mais de 60 anos que estejam acamados ou morem em instituições de longa permanência para idosos, o SUS oferece a vacina pneumocócica 23 valente.
Idosos e portadores de doenças crônicas não transmissíveis são ainda público-alvo da campanha anual de vacinação contra a gripe. O imunizante é ofertado também para: gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, professores da rede pública e privada e pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Há outras vacinas recomendadas pela SBIm, porém disponíveis somente em clínicas privadas, a exemplo de herpes zóster e hepatite A.
Segundo Juarez Cunha, só existem duas maneiras de atestar que uma pessoa é imunizada: por meio de um certificado de vacinação ou de um exame laboratorial. Por isso, é importante guardar a carteira de vacinação.
Vacinas
Hepatite A
Recomendação: Duas doses, com esquema 0-6 meses
Oferecida pelo SUS: Não
Hepatite B
Recomendação: Três doses, com esquema 0-1-6 meses
Oferecida pelo SUS: Sim
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Recomendação: Se nunca vacinado, duas doses até 29 anos e uma dose entre 30 e 49 anos
Oferecida pelo SUS: Sim
Dupla adulto (difteria e tétano)
Recomendação: Reforço a cada 10 anos
Oferecida pelo SUS: Sim
HPV
Recomendação: Homens de até 26 e mulheres de qualquer idade
Oferecida pelo SUS: Gratuita na rede pública somente para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos
Influenza (gripe)
Recomendação: Dose única anual
Oferecida pelo SUS: Sim, para pessoas com mais de 60 anos e demais grupos de risco (Gestantes, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, povos indígenas, mulheres com até 45 dias após o parto, professores da rede pública e privada, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional)
Febre amarela
Recomendação: Dose única, se nunca vacinado
Oferecida pelo SUS: Sim
Pneumocócica 23 Valente
Recomendação: Duas doses até 65 anos. Terceira dose depois dos 65 anos, com 5 anos de intervalo em relação à anterior
Oferecida pelo SUS: Sim, para grupos específicos (Pessoas com 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas)
Pneumocócica 13 Valente
Recomendação: Uma dose para pessoas acima de 60 anos
Oferecida pelo SUS: Não
Herpes zóster
Recomendação: Dose única, a partir de 60 anos
Oferecida pelo SUS: Não
Dengue
Recomendação: Somente para pessoas que já tiveram dengue. Adultos de até 45 anos, três doses em esquema 0-6-12 meses
Oferecida pelo SUS: Não
FONTE: Portal Plenae
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