• 2 setembro, 2017

Apendicite

A condição exige abordagem imediata para evitar complicações

Diante de uma dor contínua do lado direito do abdome, que começa fraca e se intensifica com o passar das horas, os médicos logo descontam de apendicite, uma in amação no apêndice, órgão de cerca de dez centímetros que fica no começo do intestino grosso e não tem uma função muito bem determinada no organismo. Juntamente com a dor, pode haver falta de apetite, prisão de ventre, febre, náuseas e vômitos.

A doença costuma acometer pessoas entre 20 e 30 anos e decorre da obstrução da entrada do apêndice por resíduos de fezes endurecidos, o que causa a inflamação e a consequente infecção pelas bactérias presentes no local. O diagnóstico é eminentemente clínico, feito por meio do exame físico do paciente e da descrição dos sintomas.

Testes laboratoriais podem demonstrar a presença de inflamação, e métodos de imagem, como ultrassonografia e tomografia, ajudam a afastar outras condições que causam dor abdominal, como cálculo renal e distúrbios ginecológicos.

Ainda que a confirmação diagnóstica não seja possível, mas a suspeita persista, a conduta médica é a cirurgia para a remoção do apêndice devido ao alto risco de peritonite, uma inflamação na cavidade abdominal provocada pelo rompimento do órgão em questão, capaz de agravar bastante o quadro e prolongar a hospitalização.

Dá para evitar?

Não há prevenção para a apendicite, já que a obstrução do apêndice ocorre de modo incidental.

Assim, a principal recomendação nesse contexto é buscar assistência médica em caso de dor progressiva no abdome, acompanhada ou não dos demais sintomas descritos.

FONTE: Juntos pela Saúde

Fonte: Flowing