• 1 setembro, 2017

Alimentação e risco cardiovascular

Saúde no prato – Padrão alimentar mediterrâneo reduz risco cardiovascular

Ninguém duvida da importância da atividade física e dos bons hábitos à mesa na proteção cardiovascular, mas alguns padrões alimentares podem ter maior participação nisso.

É o caso da dieta do Mediterrâneo, que, segundo um estudo espanhol publicado em 2013 no The New England Journal of Medicine, reduz 30% a probabilidade de infarto e de acidente vascular cerebral (AVC) em pessoas com mais de 55 anos e com fatores de risco para esses eventos, em comparação com uma alimentação pouco gordurosa, porém composta de outras combinações.

O estudo deu maior legitimidade à dieta mediterrânea porque, até então, a grande maioria das pesquisas apenas encontrava uma associação entre os hábitos alimentares dos países banhados pelo Mar Mediterrâneo e menores taxas de doenças cardiovasculares — como a do pioneiro no assunto, o médico Ancel Keys, que, na década de 1950, fez essa constatação depois de investigar o estilo de vida e a saúde das pessoas em sete países.

Os pesquisadores espanhóis constataram que o cardápio mediterrâneo tem indicação na prevenção primária de AVCs e infartos e — o que é melhor — com alta aceitação, já que não promove uma restrição calórica. Para se ter uma ideia, apenas 7% dos 7.447 pacientes avaliados no estudo desistiram dessa alimentação. Vale experimentar!

Menos 30% de probabilidade de infarto e AVC

Menu mediterrâneo:

• Frutas, hortaliças, leguminosas, oleaginosas, cereais e ervas aromáticas em abundância.

• Peixes e aves em lugar de carne vermelha, mesmo assim, moderadamente.

• Azeite de oliva como principal fonte de gordura.

• Iogurtes e queijos magros.

• Vinho com moderação.

FONTE: Juntos pela Saúde

Fonte: Flowing