• 10 outubro, 2017

Estresse, meditação e promoção da saúde

O “estresse” ocorre naturalmente em nosso dia-a-dia, em resposta aos desafios fisiológicos e psicológicos do cotidiano. O nosso corpo responde a esses desafios ativando mecanismos comportamentais, neuroendócrinos, imunológicos e metabólicos, que adaptam nosso organismo aos “estressores” físicos e psicológicos da vida diária. Entretanto, quando o nível desses desafios ou “estressores” está muito alto, e/ou os mesmos perduram por longos períodos, ou, ainda, quando nossas “defesas” internas não estão funcionando adequadamente (devido a doenças ou estilos de vida inadequados), pode haver conseqüências severas para nossa saúde, o que podemos chamar de um estado de “distresse” (ou “estresse” anormal ou patológico).

O “distresse” ou “estresse” em níveis elevados é um fator de risco para uma grande variedade de doenças e condições crônicas, incluindo depressão, ansiedade, dor crônica, diabetes mellitus, câncer, obesidade e hipertensão. As manifestações físicas e emocionais associadas ao aumento dos níveis de estresse na população têm sido apontadas e evidenciadas como extremamente prejudiciais à saúde das pessoas e nações. Além do estresse gerado pelas mudanças recentes no estilo de vida das populações e pelas experiências de violência e sobrecarga no cotidiano e nos ambientes de trabalho, um número crescente de pessoas sofre com o estresse proveniente da convivência com doenças crônicas, como as citadas anteriormente.

“Mindfulness” e outras práticas contemplativas podem auxiliar as pessoas a lidarem melhor com os “estressores” do dia-a-dia, por meio de mecanismos relacionados à melhor regulação emocional e ao aumento da flexibilidade psicológica, prevenindo ou melhorando o estado de “distresse”, promovendo a saúde e uma melhor qualidade de vida.

FONTE: Mindfulness Brasil

Fonte: Flowing