Pode-se dizer que os programas de treinamento em mindfulness e os seus benefícios têm impacto em todos os aspectos do que chamamos atualmente de promoção da saúde.
O conceito mais moderno de promoção da saúde vai muito além da ausência de doenças, e compreende, em última instância, a promoção da “qualidade de vida e do bem-estar nas pessoas e na sociedade como um todo”.
Os programas de mindfulness têm como princípio o desenvolvimento de autoeficácia e autonomia em saúde (por meio do treinamento da atenção plena), e esses aspectos são considerados fundamentais no conceito moderno de promoção da saúde, em especial no campo que se define como “desenvolvimento de habilidades pessoais”.
A autoeficácia está relacionada à Teoria Social Cognitiva de Bandura, que sugere que a realização humana depende da interação entre os comportamentos pessoais e as condições ambientais, e que entre os fatores intrapessoais mais relevantes está a autoeficácia.
A autoeficácia pode ser definida como percepções pessoais sobre as próprias capacidades de executar ações para se atingir uma meta ou determinado grau de desempenho, possuindo função reguladora fundamental sobre o comportamento e o estilo de vida saudável.
A pessoa com mais autoeficácia tende a ter mais autonomia sobre sua própria saúde, conseguindo efetivamente desenvolver hábitos mais saudáveis, como a prática regular de atividade física e uma dieta mais equilibrada.
Ainda, mindfulness pode ter um efeito de autonomia no nível da sociedade em geral, ao melhorar as relações entre as pessoas em qualquer âmbito (familiar, amizades e no trabalho), por meio do cultivo de uma atitude mais consciente e empática.
É por essa razão que no Reino Unido, além de mindfulness ser uma das ferramentas terapêuticas baseadas em evidência no Sistema Britânico de Saúde (NHS – National Health Services, correspondente ao nosso SUS), os próprios parlamentares ingleses têm sido treinados em mindfulness, com o intuito de catalisar a inserção futura de mindfulness na sociedade como um todo.
A partir de uma política pública oficial, propõe-se a implementação de mindfulness nas áreas da educação, organizações e no sistema de justiça, além da área da saúde.
Vamos praticar?
FONTE: Blogosfera UOL – Mindfulness para o dia-a-dia – Prof. Marcelo Demarzo
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