Infelizmente, as consequências da obesidade na saúde das pessoas englobam diversos problemas cardiovasculares, tanto nas crianças quanto nos adultos.
Normalmente, os médicos calculam o peso ideal do paciente através do Índice de Massa Corpórea (IMC), que é obtido através do seguinte cálculo:
IMC = peso / altura x altura
Quando o indivíduo excede em 30% a relação ideal entre peso e altura estabelecida pelo IMC, a tendência é que sua pressão seja mais alta, que ele sofra com alterações no colesterol e tenha mais propensão ao diabetes.
Na maioria dos casos, esse tipo de indivíduo também leva uma vida sedentária, o que favorece ainda mais a probabilidade de se desenvolver problemas cardíacos, pois, dessa maneira, o coração precisa esforçar-se mais para bombear o sangue.
Em dez anos, o número de obesos cresceu 60% no Brasil. As consequências da obesidade provocam alterações no perfil metabólico das pessoas, ocasionando uma variedade de adaptações e alterações na sua estrutura e função cardíaca e incentivando o acúmulo de tecido adiposo.
Assim, a obesidade pode afetar o coração por causa de sua influência sobre os fatores de risco conhecidos, como:
Na medida em que se engorda, o risco de desenvolver uma doença cardiovascular aumenta gradativamente. Veja abaixo algumas doenças cardíacas relacionadas à obesidade:
Quase todos os pacientes que sofrem com hipertensão arterial estão acima do peso. O aumento da pressão arterial é maior quando a obesidade é de distribuição abdominal.
Os fatores a serem considerados na ligação da obesidade ao aumento da pressão arterial incluem: aumento do volume sanguíneo, volume sistólico e débito cardíaco, além de mecanismos que ligam a obesidade a um aumento da pressão arterial periférica.
A obesidade também pode levar à insuficiência cardíaca. Essa é uma condição grave em que o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo.
O aumento do volume intravascular, associado à diminuição da mobilidade, encontrada em indivíduos obesos, reduz a função de bombeamento dos músculos da panturrilha e da perna, e pode resultar no refluxo de sangue. A incidência de tromboembolismo venoso também é aumentada na obesidade, bem como o risco de embolia pulmonar, principalmente em mulheres.
Também conhecido como parada cardíaca ou ataque cardíaco, o infarto é uma das consequências da obesidade e ocorre quando o fluxo de sangue até o miocárdio (músculo cardíaco) é bloqueado por um tempo prolongado, de modo que parte do músculo seja danificado ou morra.
Caracteriza-se pela perda de elasticidade (endurecimento) ou entupimento parcial ou total das artérias. Este processo ocorre de forma gradual e é causado, principalmente, por acúmulo de placas de gordura no interior das artérias.Existem cinco tipos de arteriosclerose:
A perda de peso intencional em pacientes obesos pode melhorar e prevenir muitos dos problemas cardiovasculares relacionados ao acúmulo elevado de gordura no corpo. O médico endocrinologista poderá auxiliar no tratamento da obesidade, assim como consultar um cardiologista periodicamente garante que as medidas necessárias para se evitar tais problemas sejam analisadas e colocadas em prática, caso seja preciso.
Todas as doenças cardíacas relacionadas à obesidade podem ser evitadas quando há a preocupação em manter uma dieta saudável para controlar o peso. Às vezes, isso pode significar uma mudança brusca no estilo de vida. Mas essa mudança deve ser encarada de forma positiva, quando o que está em jogo é a sua saúde.
Fonte: Unicardio
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